A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 63ª Delegacia de Paraíso do Tocantins, prendeu na noite da última quinta-feira, 23, no Setor Nova Esperança, o segundo homem envolvido na onda de furtos que ocorreu na cidade, durante os meses de novembro e dezembro do ano passado.
Conforme explica o delegado-regional, José Lucas Melo, que também é o titular da 63ª DP, o homem de 26 anos é apontado como participante de ao menos seis furtos a estabelecimentos comerciais de Paraíso.
“Os crimes ocorreram durante a madrugada e mediante arrombamento, sendo que o comparsa dele foi preso pela Polícia Civil na semana passada”, destacou a autoridade policial.
O delegado José Lucas destaca que a prisão da dupla, de forma rápida, restabelece a segurança dos estabelecimentos comerciais da cidade, uma vez que os arrombamentos e invasões estavam gerando muita preocupação nos comerciantes, que além dos prejuízos materiais, também acabam ficando abalados psicologicamente.
“O indivíduo preso nesta quinta é o mesmo que aparece em um vídeo que circulou recentemente nas redes sociais sendo espancado por integrantes de uma organização criminosa”, contextualiza o delegado, informando que o motivo para os espancamentos foram os delitos praticados, que resultou no aumento da presença policial na área, o que acaba por atrapalhar a prática do tráfico de drogas.
O delegado regional ressalta que as investigações seguem de forma interligada, sendo que mais detalhes sobre a prática da tortura e seus autores serão repassadas ao final do inquérito policial que tramita na 6ª Divisão Especializada de Combate ao Crime Organziado (DEIC – Paraíso).
A ação que resultou na captura do investigado contou com o apoio da equipe de agentes da 61ª DP.
Ao ser preso, o indivíduo foi conduzido até a sede da 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil e, após a realização das providências legais cabíveis, encaminhado à Unidade Regional Penal de Paraíso, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
“Ações como a desta quinta-feira, demonstram o comprometimento da Polícia Civil no combate ao crime organizado, uma vez que o sujeito preso é de alta periculosidade e especializado em crimes contra o patrimônio”, disse.