De cor vibrante, aparência exótica e rica em fibras e vitamina C, a pitaya tem se popularizado no Brasil. As variedades mais comuns são a de polpa branca (Hylocereus undatus) e a de polpa vermelha (Selenicereus costaricensis), que, embora semelhantes por fora, apresentam diferenças marcantes. Veja quais.
Ao cortar a fruta, a primeira diferença é observada: a coloração das polpas. É a presença de compostos fenólicos, chamados de antocianinas, que conferem a tonalidade vermelha à pitaya. O pigmento também é encontrado no açaí, na amora, na framboesa, no morango e em outras frutas.
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A variedade também é rica em betacianinas, um poderoso antioxidante com propriedades anti-inflamatórias, e possui maior concentração de licopeno, substância associada à proteção cardiovascular, conforme artigo da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos.
Enquanto isso, a pitaya branca chama atenção por possuir menos calorias e carboidratos, sendo uma opção interessante para quem deseja emagrecer. A variedade também é rica em flavonoides, antioxidantes e anti-inflamatórios benefícios à saúde.
Qual pitaya é mais doce?
Embora há quem afirme que a vermelha seja mais adocicada, Diego Adílio da Silva, engenheiro-agrônomo da Epagri, diz que o sabor está mais relacionada ao ponto de colheita do que à cor da polpa em si.
Para identificá-las, Silva orienta observar a casca da fruta, mais especificamente os cladódios, os ramos da planta. Quando eles apresentam um pó branco semelhante ao talco, há maior probabilidade da polpa ser vermelha. Além disso, a variedade costuma ter ramos mais retorcidos, enquanto a branca tem ramos mais finos e alongados.