Angélica viveu quase toda a vida como uma pessoa pública, desde que foi descoberta na TV aos 4 anos de idade. O início da carreira da apresentadora, porém, foi inusitado: uma experiência violenta e traumática que foi o ponta-fé para a vida no estrelato.
Em entrevista à jornalista Maria Fortuna, ela relembrou o assalto em que o pai foi baleado, quando tinha apenas 3 anos. A apresentadora reconheceu, décadas depois, que foi o trauma que lhe deu força para enfrentar os desafios da fama e chegar onde está hoje.
“E agradeço a todas (as experiências traumáticas) porque, de alguma forma, me constituíram assim, me colocaram nessa força, me ensinaram muito. Com três anos, viver um assalto é um trauma gigantesco. De momentos vulneráveis, pesados, saí mais forte, com mais sagacidade”, confessou.
E foi justamente aparecer na TV pela primeira vez que motivou a pequena Angélica a superar o trauma. “Com três anos, andava na rua embaixo da saia da minha mãe, literalmente. Não olhava para as pessoas, tinha medo de gente. Ela me levou para o programa do Chacrinha porque aquilo me alegrava. Veio a televisão que virou um mundo para mim. Foi através desse assalto. Se não fosse isso, talvez não tivesse rolado”, revelou.
Assédio sexual
Outro trauma que Angélica aprendeu, tarde, a superar foi o assédio sexual que revelou ter sofrido durante a divulgação da música Vou de Táxi, em Paris. A famosa só relatou o caso anos depois, motivada por uma das mulheres que entrevistou.
“Descobri ao entrevistar Luciana Temer, do Instituto Liberta. Ela narrou uma situação parecida e eu: ‘Mas isso é abuso? Então, quero contar um’”, relembrou.
“Na hora, me deu vontade de contar. Depois que falei, tirei um peso gigante que nem sabia que tinha. Estava marcado, printado na minha história”, compartilhou.






