No âmbito da Operação Caminhos Seguros, a Polícia Civil do Tocantins, por meio das equipes da 3ª Delegacia Regional de Colinas, participou nesta segunda-feira, 19, da Caminhada Faça Bonito, realizada no município. A iniciativa tem como foco conscientizar a população sobre a importância de prevenir e combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
A caminhada reuniu representantes das Polícias Civil e Militar, Conselho Tutelar, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS).
Durante o evento, a Polícia Civil reforçou a importância de denunciar qualquer suspeita de violação de direitos, destacando os canais oficiais de comunicação como o Disque 100, Central de Atendimento à Mulher (180), Delegacia Virtual e a 6ª Central de Atendimento da Polícia Civil (localizada na Rua 03, centro de Colinas) e a delegacia localizada na Av. Tocantins, no Jardim Campo Clube, também na cidade.
O delegado regional de Colinas, Jodivan Benevides da Silva, destacou que ações como essa são fundamentais para fortalecer os mecanismos de proteção à infância. “A Caminhada Faça Bonito integra a Operação Caminhos Seguros, que busca criar um ambiente mais seguro para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Promover a informação e estreitar os laços entre as forças de segurança e a comunidade escolar é essencial para combater esse tipo de crime”, afirmou o delegado.
Operação Caminhos Seguros
A operação faz parte do Plano Estadual de Atuação Integrada de Segurança Pública e mobiliza forças federais, estaduais e municipais no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes. A operação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), e se estende por todo o Estado durante o mês de maio.
O foco principal é atender municípios e localidades mapeadas como áreas de risco, com ações que integram segurança pública, justiça e assistência social. A operação se baseia no Processo de Atuação Integrada (PAI) e atua em três eixos: fiscalização e inteligência, ações educativas e proteção humanizada às vítimas.