Marcos Ricardo de Araújo, de 48 anos, foi assassinado pela esposa, Tatiana da Silva Ribeiro, após ele solicitar a separação e tentar buscar as próprias roupas na residência do casal. O crime ocorreu no último domingo (31), em Mairinque, no interior de São Paulo.
Antes de assumir o homicídio, Tatiane Ribeiro foi condenada pela prática de furto qualificado em um processo judicial na 1ª Vara Criminal de São Roque (SP). A decisão, de maio de 2024, estabeleceu a pena de dois anos de reclusão em regime aberto e pagamento de 10 dias-multa.Play Video
Ela foi denunciada pelo Ministério Público por subtrair roupas de uma loja onde era funcionária. Durante o processo, a acusada confessou os fatos, alegando dificuldades financeiras e que precisava vender as peças de roupa para pagar uma dívida de R$ 3 mil a um agiota.
De acordo com a sentença, a materialidade do crime foi confirmada pelo auto de prisão em flagrante, auto de exibição e apreensão, boletim de ocorrência e prova oral.
A autoria também foi considerada comprovada pela confissão de Tatiana e pela apreensão dos objetos furtados em sua posse. O juiz rejeitou a aplicação do princípio da insignificância, afirmando que a loja não era obrigada a “fazer caridade alheia” e que a habitualidade criminosa da ré impede o reconhecimento de crime de bagatela, visto que ela já possuía outros furtos no mesmo local.
Após a condenação, foi concedido a Tatiana o direito de recorrer em liberdade, mediante o cumprimento de medidas cautelares, como comparecimento mensal em juízo, proibição de frequentar locais mal afamados e recolhimento domiciliar diário a partir das 20h.
A condenação se soma ao histórico criminal de Tatiana, que inclui uma tentativa de homicídio contra outro companheiro e prisões por furto e embriaguez ao