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Mudanças no estilo de vida podem combater Alzheimer inicial; veja quais

Estudo mostra que alterações intensivas na dieta, exercícios e interação social podem melhorar a cognição em pessoas com Alzheimer inicial

CNN por CNN
29/07/2025
em Saúde
Tempo de leitura: 8 minutos
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Mudanças no estilo de vida podem combater Alzheimer inicial; veja quais

Mudanças no estilo de vida podem combater o Alzheimer já em estágios iniciais • Drazen Zigic/Freepik

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À medida que sua memória se deteriorava devido à doença de Alzheimer aos 50 anos, Tammy Maida começou a perder o controle de sua vida. Chaves do carro, óculos e bolsa desapareciam várias vezes ao dia. Personagens principais de romances que estava lendo eram esquecidos. Compras eram deixadas na garagem. Manter a contabilidade dos negócios da família tornou-se impossível.

“Honestamente, achei que estava perdendo a cabeça, e o medo de perder minha mente era assustador”, afirma Maida ao correspondente médico-chefe da CNN, Sanjay Gupta, no documentário da CNN internacional de 2024 “O Último Paciente com Alzheimer”.

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Após 20 semanas em um ensaio clínico randomizado projetado para mudar drasticamente sua dieta, exercícios, níveis de estresse e interações sociais, a cognição de Maida melhorou. Ela conseguiu voltar a ler e lembrar romances e equilibrar planilhas corretamente. Um exame de sangue até descobriu que os níveis de amiloide, uma característica da doença de Alzheimer, estavam diminuindo em seu cérebro, segundo o estudo publicado em junho de 2024.

“Estou voltando. Foi realmente bom — como eu era antes da doença ser diagnosticada”, diz Maida, agora com 68 anos, a um pesquisador do estudo. “Uma versão mais velha, mas melhor de mim”.

A cognição de Maida mostrou melhora adicional, no entanto, após completar um total de 40 semanas de mudanças intensivas no estilo de vida, segundo o investigador principal Dean Ornish, professor clínico de medicina da Universidade da Califórnia, São Francisco, e criador do programa de medicina do estilo de vida e dieta Ornish.

Ornish apresentou uma atualização do estudo nesta terça-feira (29) na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer de 2025 em Toronto.

Embora nem todos no grupo de intervenção de 26 pessoas tenham se beneficiado, 46% mostraram melhora em três dos quatro testes padronizados, afirma o especialista, incluindo um que mede mudanças na memória, julgamento e resolução de problemas, bem como a capacidade de funcionar em casa, praticar hobbies e manter a higiene pessoal.

“Um adicional de 37,5% das pessoas não mostrou declínio na cognição durante essas 40 semanas”, diz Ornish. “Assim, mais de 83% dos pacientes melhoraram ou mantiveram sua cognição durante o programa de cinco meses”.

As novas descobertas espelharam as de outros estudos sobre intervenções no estilo de vida, segundo o professor, incluindo o recente estudo US POINTER, o maior ensaio clínico nos Estados Unidos a testar intervenções moderadas no estilo de vida durante dois anos em pessoas que estão em risco, mas ainda não têm a doença de Alzheimer.

“Nosso estudo complementa essas descobertas mostrando, pela primeira vez, que mudanças mais intensivas no estilo de vida podem frequentemente parar ou até começar a reverter o declínio na cognição em muitos daqueles que já têm a doença de Alzheimer, e essas melhorias frequentemente continuam por um período mais longo”, diz Ornish à CNN.

E diferentemente dos medicamentos disponíveis para Alzheimer, acrescenta o professor, as mudanças no estilo de vida não têm efeitos colaterais, como sangramento e inchaço no cérebro que podem ocorrer com a mais nova classe de medicamentos.

A EmblemHealth, uma seguradora de saúde com sede em Nova York, anunciou nesta terça-feira (29) que será a primeira seguradora de saúde a cobrir o programa de medicina do estilo de vida Ornish para pacientes que têm doença de Alzheimer em estágio inicial.

“Coma bem, mova-se mais, estresse-se menos e ame mais”

A intervenção no estilo de vida criada por Ornish — que ele chama de “coma bem, movimente-se mais, estresse menos e ame mais” — já foi testada antes. Em 1990, Ornish mostrou pela primeira vez em um ensaio clínico randomizado que a doença arterial coronariana frequentemente podia ser revertida com nada mais que dieta, exercício, redução do estresse e apoio social.

Os Centros de Serviços Medicare e Medicaid dos EUA, ou CMS, declararam em 2010 que o programa de Ornish para reverter doenças cardíacas era uma “reabilitação cardíaca intensiva” e que seria elegível para reembolso pelo Medicare.

Pesquisas adicionais mostraram que o mesmo programa de quatro partes pode reduzir os níveis de açúcar no sangue e o risco de doenças cardíacas em pacientes com diabetes, reduzir o crescimento de células cancerosas da próstata, melhorar a depressão e até aumentar os telômeros, as capas protetoras dos cromossomos que são desgastadas pelo envelhecimento.

Durante a intervenção Ornish, um grupo de pessoas consumiu uma dieta estritamente vegana, fez exercícios aeróbicos diários, praticou redução do estresse e participou de grupos de apoio online. O resto dos participantes estava em um grupo de controle e foi solicitado a não fazer nenhuma mudança em seus hábitos diários.

Terapeutas conduziram sessões em grupo de uma hora três vezes por semana, nas quais os participantes eram encorajados a compartilhar seus sentimentos e pedir apoio. Meditação, respiração profunda, ioga e outras formas de reduzir o estresse ocupavam mais uma hora todos os dias. O programa também incentivou os participantes a priorizar um sono de boa qualidade.

Suplementos foram fornecidos a todos no grupo de intervenção, incluindo um multivitamínico diário, ácidos graxos ômega-3 com curcumina, coenzima Q10, vitaminas C e B12, magnésio, um probiótico e cogumelo juba de leão.

Além do treinamento de força online conduzido por um personal trainer, as pessoas no grupo de intervenção participaram de aulas em vídeo de uma hora sobre nutrição vegana ministradas por um nutricionista. Para garantir que a dieta vegana fosse seguida, todas as refeições e lanches para os participantes e seus parceiros eram entregues em suas casas.

Carboidratos complexos encontrados em grãos integrais, vegetais, frutas, tofu, nozes e sementes constituíam a maior parte da dieta. Açúcar, álcool e carboidratos refinados encontrados em alimentos processados e ultraprocessados eram proibidos. Embora as calorias não fossem restritas, proteínas e gordura total constituíam apenas cerca de 18% da ingestão calórica diária — muito menos que a ingestão típica de proteína do americano médio, segundo Ornish.

Trabalhar mais compensa

As pessoas no grupo de intervenção que se empenharam mais em mudar seu estilo de vida tiveram a maior melhora em sua cognição, de acordo com Ornish, fundador e presidente do Instituto de Pesquisa em Medicina Preventiva sem fins lucrativos e coautor de “Undo It! How Simple Lifestyle Changes Can Reverse Most Chronic Diseases” (“Desfaça! Como Mudanças Simples no Estilo de Vida Podem Reverter a Maioria das Doenças Crônicas”, em tradução livre do inglês).

“Houve uma relação dose-resposta estatisticamente significativa entre o grau de adesão às nossas mudanças no estilo de vida e o grau de melhoria que observamos nas medidas de cognição”, diz Ornish.

As 25 pessoas no grupo de controle original do estudo de 20 semanas — que não receberam a intervenção — haviam mostrado maior declínio cognitivo durante o programa. Posteriormente, eles puderam se juntar à intervenção por 40 semanas e melhoraram significativamente seus escores cognitivos durante esse período, segundo Ornish.

Tudo faz sentido, afirma o co-autor sênior do estudo Rudy Tanzi, pesquisador de Alzheimer e professor de neurologia na Escola de Medicina de Harvard em Boston.

“Se você imaginar um cérebro cheio de danos como uma pia cheia de água, quando você apenas fecha a torneira, leva muito tempo para essa pia drenar lentamente, certo?” Tanzi disse à CNN em 2024. “Se você quer que o amiloide diminua em 20 semanas, como descobrimos em um exame de sangue, você vai precisar de um desentupidor.”

Exames de sangue adicionais podem oferecer insights

No estudo de 2024, um exame de sangue chamado plasma Aβ42/40 mostrou uma melhora significativa no grupo de intervenção original. O Aβ42/40 mede o nível de amiloide no sangue, um sintoma-chave do Alzheimer.

Testes que medem amiloide de diferentes maneiras, no entanto, não mostraram melhora, disse à CNN na época a Suzanne Schindler, professora associada de neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis, especializada em biomarcadores sanguíneos.

Não houve mudança significativa em um teste para amiloide chamado p-tau 181, considerado uma medida superior do risco de Alzheimer, segundo Schindler, que não participou do estudo. Também não houve mudança na proteína ácida fibrilar glial, ou GFAP, outro biomarcador sanguíneo que parece se correlacionar razoavelmente bem com a doença de Alzheimer.

“Se um desses marcadores melhora, você tipicamente vê todos eles melhorarem, então o fato de que não melhoraram me faz questionar se esse efeito é real”, afirma Schindler. “Se eles repetissem o estudo com uma população muito maior por um período mais longo, talvez mais mudanças pudessem ser vistas.”

Durante o programa completo de 40 semanas, no entanto, várias pessoas no grupo de intervenção continuaram a melhorar seus escores Aβ42/40, de acordo com a atualização do estudo.

“Mudanças no amiloide — medidas como a razão plasmática Aβ42/40 — ocorrem antes das mudanças nos marcadores tau, como p-tau 218, então isso não é surpreendente após apenas 40 semanas”, diz Ornish.

Para Ornish, que viu membros de sua família morrerem de Alzheimer, os resultados do estudo são importantes por uma razão fundamental — esperança.

“Muitas vezes, quando as pessoas recebem um diagnóstico de demência ou Alzheimer, seus médicos dizem que não há futuro, “Só vai piorar, coloque seus assuntos em ordem.” Essas são notícias horríveis e quase se tornam uma profecia autorrealizável”, diz Ornish.

“Nossas novas descobertas capacitam pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial com o conhecimento de que, se fizerem e mantiverem essas mudanças intensivas no estilo de vida, há uma chance razoavelmente boa de que possam retardar a progressão da doença e frequentemente até melhorá-la”, afirma.

“Nosso estudo precisa ser replicado com grupos maiores e mais diversos de pacientes para torná-lo mais generalizável”, diz Ornish. “Mas as descobertas que relatamos hoje estão dando às pessoas nova esperança e novas escolhas — e os únicos efeitos colaterais são positivos.”

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