No mês de conscientização sobre o Vitiligo, quando em 1º de agosto comemora-se o Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo no Brasil, estudantes da Afya Centro Universitário de Araguaína, antigo Unitpac | Afya, compartilharam relatos emocionantes. Histórias diferentes, com um objetivo em comum: quebrar preconceitos sobre a condição de pele que causa perda de pigmentação.
Dheyson Sales de Castro, estudante do curso de Fisioterapia, contou como descobriu o vitiligo. “Em um belo dia, eu estava em casa quando minha avó, ao olhar para as minhas mãos, notou uma pequena manchinha. A gente já conhecia pessoas com essa condição e, após uma consulta, recebi o diagnóstico. Na hora, foi um grande susto, meu avô tinha falecido e creio que isso contribuiu. Eu tinha apenas 12 anos, estava na pré-adolescência e, querendo ou não, há 15 anos isso era ainda mais assustador. Já estava na escola, naquela fase em que os colegas começam a perceber mais o fenótipo das pessoas, então os comentários começaram a surgir inclusive comparações com o cantor Michael Jackson o que me deixava muito triste. Mas com o apoio da minha família e de alguns amigos, fui aprendendo a lidar melhor com a situação. Hoje, mesmo na faculdade, ainda lido com desafios, mas a dor foi, aos poucos, sendo amenizada, com todos os apoio que recebo, inclusive aqui na Afya.”
A acadêmica de Medicina Geanny Silva, que também é Bióloga dividiu o que sentiu quando soube da doença. “Eu estava no auge da minha vida profissional. Tinha acabado de assumir um concurso, finalizando o mestrado, viajando toda semana, e, por ser muito perfeccionista, vivia num nível altíssimo de estresse. Dormia pouco, comia mal, e a pressão era constante, tanto do trabalho quanto dos estudos. Foi nesse contexto, aos 30 anos, que apareceu a primeira mancha no quadril. Quando vi, logo pensei: ‘Isso é vitiligo.’ Mas meu coração não queria aceitar. Fui ao médico, fiz exames, biópsia… e o diagnóstico se confirmou. Na hora, foi um baque. Senti como se o chão tivesse se aberto. Sempre fui apaixonada pela minha cor, pela minha pele morena. E, naquele momento, não conseguia aceitar. Sentia como se estivesse perdendo parte de mim.”
Geanny destacou que mesmo com a descoberta do Vitiligo não deixou de lado o sonho de ser médica e começou o curso na Afya Araguaína. “Foi desafiador, porque era um sonho antigo e durante a caminhada, pensei em desistir. Conheci amigas com vitiligo que desistiram justamente por acharem que não poderiam cuidar de alguém tendo uma condição que não tem cura. A dúvida era: ‘O que os pacientes vão pensar ao me ver com a pele despigmentada?’ Esse pensamento me perseguiu por um tempo. Vi colegas migrarem para outras áreas, como psicologia e nutrição. Mas eu insisti. Mesmo com medo, entrei no curso e encontrei um suporte enorme dos profissionais da instituição que nos apoiam, conversam e nos motivam a continuar nossa jornada. Eu me perguntava como iria me apresentar aos pacientes. Até que entendi: não é sobre a minha pele. É sobre como eu trato o meu paciente, minha conduta, minha empatia e o cuidado humanizado. O vitiligo não diminui minha capacidade de salvar vidas. E é isso que importa.”
Promover o respeito, à inclusão e o combate ao preconceito em relação aos portadores da condição são preceitos fundamentais na Afya, destaca a psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Afya Araguaína, Shimony Coelho. “A sociedade deve compreender que se trata apenas de uma doença autoimune, não contagiosa, e deve respeitar e valorizar a pessoa além da aparência. É essencial promover empatia e inclusão. Além disso, pessoas com vitiligo podem se beneficiar do acompanhamento psicológico, pois a condição pode afetar autoestima e saúde emocional.”
A coordenadora explica que tanto acadêmicos com vitiligo ou quaisquer outro diagnóstico, ou que estejam passando por situações específicas e que sintam que precisam de um acompanhamento psicológico podem procurar o Núcleo de Apoio Discente (NED), que cuida do bem-estar e do desenvolvimento pessoal e acadêmico dos estudantes. O NED oferta acolhimento psicológico e oficinas, acompanhamento psicopedagógico, monitorias e conta com a Comissão de Inclusão e Acessibilidade (CIA) e o Espaço Eu.
Vestibular
Assim como a Geanny que cursa Medicina e o Dheyson Fisioterapia, e tem um sonho do curso superior, ele pode ser realizado na Afya Araguaína, onde os profissionais são qualificados e prontos para atender os estudantes em todas as demandas.
As inscrições abertas para todos os cursos, 2025/2 e as formas de ingressos podem ser Vestibular on-line, nota do Enem, transferência e portador de diploma.
Para os que desejam ingressar no curso de Medicina o link é: https://facamedicina.afya.com.br/unidades/araguaina e para os demais cursos, https://unidades.afya.com.br/unidade/afya-unitpac. Dúvidas pelo telefone: (63) 31420078.