O ex-procurador-geral de Justiça de São Paulo Mário Luiz Sarrubbo foi nomeado nesta terça-feira (5) como secretário nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça. A publicação foi feita no Diário Oficial da União.
Para assumir a Senasp, Sarrubbo teve que se aposentar do cargo no Ministério Público, onde estava desde 1988.
Lewandowski afirmou à CNN ainda em janeiro que convidou Sarrubbo por ele ser um “homem do ramo”. “Não é um neófito. Tem currículo impecável na área. É profissional. E é o que mais entende de combate ao crime organizado”, declarou o ministro.
O procurador chegou a Brasília nesta segunda-feira (4) e já começou as articulações para montar a equipe, que terá em cargos de comando nomes “emprestados” do MP, segundo interlocutores
O analista da CNN Pedro Duran adiantou que, para o comando da Diretoria de Operações (Diop), o ex-procurador-geral escolheu o promotor Rodney da Silva, que coordenou o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP de Goiás.
Ele é mestre em Direito e passou pelo curso de formação de oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais.
A Diop é responsável pelo setor de inteligência do Ministério da Justiça e pelas operações integradas com as polícias civis dos estados.
O Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) deve ser comandado por Camila Kühl Pintarelli, procuradora de São Paulo.
Ela é pós-doutoranda em Direito pela Universidade de Coimbra com doutorado e mestrado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Também foi chefe do escritório do governo de São Paulo em Brasília.
Fontes da CNN ainda afirmaram que um programa de integração dos Gaecos será uma das metas pessoais de Sarrubbo no novo cargo. A palavra de ordem de Sarrubbo será “integração”.
Sarrubbo era o último nome do primeiro escalão do Ministério da Justiça que faltava ser nomeado.
Ele se junta ao time do ministro Ricardo Lewandowski, que também escolheu Manoel Carlos de Almeida como secretário-executivo, Ana Maria Alvarenga como chefe de gabinete, Jean Uema como secretário de Justiça e André Garcia como secretário de Políticas Penais. Os demais nomes da equipe do ex-ministro Flávio Dino foram mantidos.
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