O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalha para ter o apoio dos presidentes do Poder Legislativo em sua campanha à reeleição em 2026.
Segundo relatos feitos à CNN, o apoio do partido do presidente a Davi Alcolumbre (União-AP) e a Hugo Motta (Republicanos-PB) passa pelo cenário eleitoral do ano que vem.
O governo petista considera improvável que União Brasil e Republicanos, partidos de centro-direita, anunciem apoio formal à reeleição do petista.
O Palácio do Planalto atua para que as duas siglas mantenham neutralidade, caso não lancem candidato presidencial, e pelo apoio avulso de lideranças das legendas.
Alcolumbre e Motta, hoje favoritos para as sucessões no Senado e na Câmara, são considerados prioridades da articulação política para apoios à reeleição do petista.
O Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas (São Paulo), demonstrou no ano passado fidelidade em pautas governistas. O União Brasil, por sua vez, tem rachado em votações estratégicas.
O partido, que hoje controla duas pastas ministeriais, deve decidir até março se segue ou se deixa a Esplanada dos Ministérios, já que o governador Ronaldo Caiado (Goiás) tem se oferecido para a disputa presidencial.
O Republicanos, por sua vez, pode ter seu espaço ampliado em uma eventual reforma ministerial cogitada pelo presidente.
Lula também tem atuado pelos apoios do MDB e do PSD. Em 2022, as duas siglas adotaram posição de neutralidade no segundo turno. Agora, a estratégia é por uma declaração de apoio.
Na oposição, o PL tenta costurar uma candidatura única, com o apoio de Jair Bolsonaro, para evitar a pulverização da direita. A sigla aposta em apoios do PP e do Novo.