A americana Tyson Foods informou nesta segunda-feira (3/2) que encerrou seu primeiro trimestre fiscal de 2025 com lucro líquido de US$ 359 milhões. O resultado mais que triplicou em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a companhia lucrou US$ 107 milhões.
O balanço financeiro da empresa considera como primeiro trimestre de 2025 o período de três meses encerrado em 28 de dezembro do ano passado.
As vendas totalizaram US$ 13,62 bilhões no intervalo avaliado, alta de 2,28%.
A companhia teve um prejuízo operacional ajustado de US$ 32 milhões nos negócios de carne bovina, inferior ao prejuízo de US$ 117 milhões de um ano antes, mas ainda com um desempenho negativo.
Em contrapartida, os negócios de frango atingiram um lucro operacional de US$ 368 milhões, versus US$ 192 milhões no primeiro trimestre fiscal de 2024.
“O ano fiscal de 2025 teve um começo forte, pois entregamos nosso terceiro trimestre consecutivo de crescimento ano a ano em vendas, receita operacional e lucro por ação”, disse Donnie King, CEO da Tyson Foods, em nota.
“Nosso melhor desempenho trimestral em mais de dois anos reflete uma melhor execução em toda a empresa, incluindo resultados excepcionais em frango“, acrescentou.
King destacou que os consumidores continuam focados em incluir proteínas de origem animal às suas dietas, e o portfólio diversificado da empresa permite que a demanda adicional seja atendida.
Projeções
A Tyson aumentou sua perspectiva para o lucro operacional ajustado da empresa para 2025 em US$ 100 milhões, para uma faixa entre US$ 1,9 bilhão e US$ 2,3 bilhões.
A perspectiva vem na esteira de uma recuperação na indústria de frango dos Estados Unidos, com os produtores se beneficiando de preços mais baixos para milho e soja, que são usados na ração animal, e maior demanda.
Mão de obra
O presidente americano, Donald Trump, colocou em prática uma promessa de campanha de reprimir e deportar imigrantes ilegais do país – muitos que compõem a força de trabalho das indústrias.
Em teleconferência com analistas, o CEO da Tyson disse que todos os trabalhadores das fábricas do grupo são legais. Segundo o executivo, a companhia não recebeu nenhuma visita de autoridades de imigração e não houve mudanças na frequência dos trabalhadores até o momento.