A Corregedoria Geral da Justiça de Mato Grosso publicou uma recomendação orientando juízes da área da Infância e Juventude a avaliarem, sempre que necessário, a realização de acompanhamento familiar após adoções nacionais. A medida, publicada nesta segunda-feira (06.05) no Diário da Justiça Eletrônico, pretende garantir o bem-estar da criança ou adolescente adotado e apoiar as famílias no período de adaptação.
O acompanhamento pós-adoção é obrigatório somente em casos internacionais, mas a Corregedoria entende que o mesmo cuidado deve ser adotado em adoções dentro do país. O documento foi assinado pelo corregedor-geral, desembargador José Luiz Leite Lindote.
A orientação prevê que, após a sentença de adoção, os juízes analisem a viabilidade de acompanhamento e, se julgarem necessário, determinem sua realização. O suporte pode ser feito por Grupos de Apoio à Adoção (GAAs), equipes técnicas do Judiciário (como psicólogos e assistentes sociais) ou por profissionais credenciados.