Nesta terça-feira, 22, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), por meio da Diretoria de Proteção e Qualidade Ambiental (DPQA), irá realizar, no município de São Miguel do Tocantins, o lançamento do Projeto Peixe +. O evento ocorrerá na Prefeitura Municipal, às 9 horas, e, em seguida, as equipes se deslocarão para a Escola Municipal Bianor Rodrigues Bandeira, onde será realizada a primeira ação educativa.
De acordo com a coordenadora do projeto, a fiscal ambiental Vangela dos Santos, o Projeto Peixe + tem como foco principal a implementação de um programa de educação ambiental em escolas localizadas às margens dos principais dos rios Tocantins e Araguaia, com especial atenção à conscientização sobre a importância do período de defeso e a preservação dos ecossistemas aquáticos. O defeso é uma estratégia de gestão ambiental que visa proteger espécies aquáticas em épocas críticas, como a reprodução, assegurando a sustentabilidade dos recursos naturais a longo prazo.
“O conhecimento sobre o período de defeso é crucial para o desenvolvimento de uma cultura de preservação ambiental. Ao educar jovens e crianças sobre esse tema, o projeto busca formar cidadãos conscientes, capazes de respeitar os ciclos naturais, promovendo a sustentabilidade dos recursos pesqueiros e da biodiversidade. A falta de informação sobre a importância desse período ainda é um desafio em muitas comunidades ribeirinhas, e o Peixe + busca suprir essa lacuna com ações educativas e participativas que estimulem o respeito e a proteção ambiental”, destacou a fiscal.
O público-alvo do projeto são estudantes de escolas públicas e privadas situadas nos municípios as margens dos rios Tocantins e Araguaia, começando pela região do Extremo Norte do estado. A iniciativa será implementada ao longo de três meses, podendo se estender durante a vigência do período de defeso, com o objetivo de integrar a educação ambiental ao cotidiano escolar e incentivar boas práticas relacionadas à preservação dos ecossistemas aquáticos.
O gerente de fiscalização do Naturatins, Cândido José dos Santos Neto, destacou a importância da ação para o meio ambiente e para o desenvolvimento de uma cultura de preservação nas comunidades ribeirinhas. “Essa iniciativa é essencial não apenas para garantir a sustentabilidade dos ecossistemas aquáticos, mas também para educar as futuras gerações sobre a necessidade de respeitar os ciclos naturais e adotar práticas que assegurem a conservação dos recursos pesqueiros”, afirmou.
