domingo, 21 de dezembro de 2025.
  • Quem Somos
  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade
  • Vídeos
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Palmas
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tocantins
  • Quem Somos
  • Contato
PORTAL LJ
Sem resultados
Ver todos resultados
PORTAL LJ
Home Brasil

Juíza é demitida por copiar decisões em mais de 2 mil processos no RS

Decisão apontou que magistrada teria agido com o intuito de aumentar a produtividade; defesa dela nega

CNN por CNN
15/07/2025
em Brasil
Tempo de leitura: 4 minutos
A A
Fórum de Cachoeira do Sul (RS) • Reprodução/Google Street View

Fórum de Cachoeira do Sul (RS) • Reprodução/Google Street View

CompartilharCompartilhar

O TJRS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) demitiu, em 3 de julho, a juíza Angélica Chamon Layoun, de 39 anos, da comarca de Cachoeira do Sul, após um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) apontar que a magistrada teria usado um mesmo despacho padrão em mais de 2 mil processos, além de promover o desarquivamento irregular de casos já julgados.

De acordo com a decisão, a juíza teria agido com o intuito de aumentar a produtividade.

ARTIGOSRELACIONADOS

Foto: Reprodução/Redes sociais

Morre o cantor Lindomar Castilho, aos 85 anos

20/12/2025
Foto: Corpo de Bombeiros Militares de Carazinho / Divulgação

RS: acidente entre caminhão e micro-ônibus deixa 5 mortos e 4 feridos

20/12/2025

Angélica tomou posse como juíza substituta em 2022. Desde 2023, ela estava afastada do cargo por conta da apuração do PAD. A magistrada foi demitida porque ainda estava em estágio probatório.

Não há mais possibilidade de recurso no âmbito do TJRS. Por isso, o advogado de defesa da juíza, Nilson de Oliveira Rodrigues, ingressou com um pedido de revisão disciplinar no CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

De acordo com a defesa, a penalidade é “desproporcional, juridicamente viciada e carente de prova de dolo ou má-fé”.

Ainda, de acordo com a defesa, o “despacho em lote” é uma ferramenta legal, “que foi criada no processo eletrônico e visa a agilidade da prestação jurisdicional”. Além disso, o próprio TJRS teria orientado a possibilidade de despachos em lote.

“Quando ela fez uma capacitação em Porto Alegre, no Tribunal, que foi, digamos, orientada na possibilidade de despachos em lote, e ela levou isso para o gabinete”, disse Oliveira Rodrigues.

Sobre o desarquivamento irregular de processos já julgados, o advogado diz que tratam-se de processos que tinham sido, equivocadamente, julgados por despacho e não por sentença.

“Estavam julgados e foi dado o nome de despacho. Quando o correto seria sentença. Então, o que ela fez? Ela pegou esse despacho e transformou numa sentença. Ela publicava aquela decisão do processo sem retirar a anterior, mantendo as duas com total transparência. O Tribunal entendeu que ela inseriu dado falso no sistema informatizado. Nós sustentamos que isso não é inserção de dado falso, pelo contrário, é a inserção de um dado verdadeiro”, afirmou.

Além disso, a defesa também aponta que “a juíza enfrentou dificuldades adicionais por ser oriunda de outro estado, mulher e mãe de uma criança de três anos à época, diagnosticada com TEA (Transtorno do Espectro Autista)”.

Confira a nota da defesa de Angélica Chamon Layoun na íntegra:

“A defesa da magistrada Angélica Chamon Layoun discorda da penalidade imposta pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul por considerá-la desproporcional, juridicamente viciada e carente de prova de dolo ou má-fé, elementos indispensáveis à configuração de falta funcional gravíssima.
Como não cabe recurso interno no TJ-RS, foi ajuizado Pedido de Revisão Disciplinar no CNJ, onde se discute a proporcionalidade da sanção e vícios de instrução do processo disciplinar.

A jovem magistrada foi designada para uma vara cível que estava há anos sem juiz titular, com grande passivo processual e sem rotinas estruturadas. Nesse cenário, buscou corrigir falhas operacionais e promover melhorias administrativas, enfrentando resistências internas que acabaram servindo de catalisador para o processo disciplinar.

Além dos desafios próprios de uma unidade desorganizada, a juíza enfrentou dificuldades adicionais por ser oriunda de outro estado, mulher e mãe de uma criança de três anos à época, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A conciliação entre os deveres funcionais e o cuidado com uma criança com necessidades especiais representa um desafio adicional que qualquer mãe magistrada pode compreender.

É importante esclarecer que o que a mídia vem reportando como “sentença” eram, em verdade, despachos que originalmente deveriam ser endereçados para o cartório ou MULTICOM, e não diretamente para os advogados, o que ocorreu por erro de um dos servidores da vara.

Eventuais equívocos ou falhas operacionais, naturais em estágio probatório e agravados pelas dificuldades de adaptação a sistemas digitais complexos, não podem justificar o rigor da medida disciplinar aplicada. A Corregedoria-Geral de Justiça deveria ter priorizado medidas pedagógicas, especialmente quando não há má-fé, dano às partes ou violação da moralidade.

A situação vivenciada pela magistrada Angélica poderia ocorrer com qualquer mulher que enfrente os desafios da dupla jornada profissional e maternal no exercício da magistratura. A defesa confia que o CNJ saberá avaliar o caso com isenção, garantindo o respeito ao devido processo legal e à proporcionalidade da sanção.”

Confira a nota do TJRS sobre o caso:

“Informamos que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, por meio de seu Órgão Especial, decidiu, por unanimidade, pela demissão de Angélica Chamon Layoun do cargo de Juíza de Direito de Entrância Inicial. 

O Processo Administrativo Disciplinar tramitou sob segredo de justiça. Por essa razão, não é possível fornecer acesso ao acórdão ou a quaisquer documentos relacionados à decisão. O TJ-RS reafirma seu compromisso com a ética e a responsabilidade no exercício da magistratura, zelando pela confiança da sociedade no Poder Judiciário.”

Anterior

Prefeito que matou policial a tiros é preso no Maranhão

Próximo

Em reunião sobre tarifas, Alckmin diz que já dialogou com indústria dos EUA

Próximo
O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB) • Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em reunião sobre tarifas, Alckmin diz que já dialogou com indústria dos EUA

LEIA TAMBÉM

Educação

Municípios têm até 15 de março para enviar informações sobre o ICMS Educacional no SISEDU

20/12/2025
Esportes

Inter de Milão é eliminada pelo Bologna na Super Copa da Itália

20/12/2025
Esportes

Borussia Dortmund vence Mönchengladbach e sobe na tabela do Alemão

20/12/2025
Esportes

Paulo Pezzolano fala pela primeira vez como técnico do Internacional

20/12/2025
Esportes

Copa do Brasil: veja histórico dos duelos após empate no jogo de ida

20/12/2025

CATEGORIAS

  • Agricultura e Pecuária
  • Brasil
  • COLUNA DO LEAL
  • Economia
  • Educação
  • Entretenimento
  • Esportes
  • GOL DE PLACA
  • Lajeado
  • Miracema
  • Palmas
  • Papo de Skyna
  • Política
  • Saúde
  • Segurança
  • Tocantinia
  • Tocantinia
  • Tocantins

TÓPICOS

#Palmas #Tocantins #Lajeado 2° Farm Day Athletico COLUNA DO LEAL Copa do Nordeste Copão Tocantins Corinthians covid19 Dengue educação Entretenimento flamengo GOL DE PLACA Inter Lajeado Libertadores Miracema Palmas palmeiras Paris 2024 Política Seleção Brasileira São Paulo Tocantinia tocantins

POPULARES

Lajeado

Recesso Judiciário do Tocantins vai até 6 de janeiro

20/12/2025
Tocantins

Corpo com marcas de tiros na cabeça é encontrado no Rio Tocantins

20/12/2025
Tocantins

Rompimento de barragem atingiu ponto turístico no Tocantins; veja antes e depois

20/12/2025
Tocantins

Comerciante deixa local às pressas após rompimento de barragem no Tocantins: ‘Não conseguimos tirar nada

20/12/2025
Educação

Estudante da rede pública de Combinado é destaque pelo desenvolvimento de um programa de IA

20/12/2025
Logomarca Leal Junior

O site que busca sempre a notícia com credibilidade e transparência.

#SIGA-NOS:

MAIS RECENTES

  • Recesso Judiciário do Tocantins vai até 6 de janeiro
  • Corpo com marcas de tiros na cabeça é encontrado no Rio Tocantins
  • Rompimento de barragem atingiu ponto turístico no Tocantins; veja antes e depois

CATEGORIAS

ÚLTIMAS

Recesso Judiciário do Tocantins vai até 6 de janeiro

20/12/2025
Trecho do Rio Tocantins no município de São Miguel (TO) — Foto: Divulgação/Bombeiros

Corpo com marcas de tiros na cabeça é encontrado no Rio Tocantins

20/12/2025
  • Quem Somos
  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Política
    • Saúde
    • Palmas
    • Tocantins
  • Coluna do Leal
  • Gol de Placa

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Política
    • Saúde
    • Palmas
    • Tocantins
  • Coluna do Leal
  • Gol de Placa

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a utilizar este website está a dar consentimento à utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade.