A professora Ashlyn Breanne, 24 anos, foi diagnosticada com um câncer agressivo após meses acreditando que o cansaço sentido diariamente era causado pela rotina de trabalho estressante.
“Eu nunca poderia imaginar o câncer. Achei que estava apenas sobrecarregada de trabalho ou um pouco esgotada”, conta a jovem da Virgínia, nos Estados Unidos, em um vídeo publicado no TikTok.
Ashlyn só procurou um médico depois de perceber o aparecimento de um caroço no pescoço. Quando recebeu o diagnóstico de linfoma de Hodgkin, a doença já havia se espalhado para o peito e pulmões.
Cancêr do tipo Linfoma de Hodgkin
O linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático e se espalha de forma ordenada, de um grupo de linfonodos para o outro, por meio dos vasos linfáticos. A doença pode ocorrer em qualquer faixa etária, porém é mais comum entre adolescentes, adultos com 19 a 39 anos e maiores de 75 anos.
Os sintomas da doença dependem da localização do câncer. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), caso se desenvolva no pescoço, axilas e virilha, o paciente pode ter a formação de ínguas (linfonodos inchados) indolores nestes locais. Se a doença ocorre na região do tórax, ele pode ter tosse, falta de ar e dor torácica. Quando surge na pelve ou no abdômen, surgem os desconfortos e distensão abdominal.
Fadiga, febre, suor noturno, perda de peso sem motivo aparente e coceira no corpo são outros sinais de alerta do linfoma de Hodgkin.
Ashlyn diz que sentiu uma exaustão profunda por um período e, pouco tempo depois, passou a ter fortes dores no pescoço e nos ombros. “Eu me sentia cansada o tempo todo e sentia dores agudas no pescoço e nos ombros, quase como se tivesse distendido um músculo ou algo assim”, afirma.
Com o passar do tempo, a lista de sintomas foi crescendo para falta de apetite e suores noturnos que a faziam acordar ensopada e tremendo de frio. Quando recebeu o diagnóstico, Ashlyn soube que o câncer estava crescendo há algum tempo.
“Não ignore seu corpo. Se algo parece estranho, não deixe de lado. Eu sei que é fácil pensar que é só estresse, mas, às vezes, há mais coisas acontecendo”, aconselha.
A jovem professora estadunidense está passando por tratamento. “A primeira rodada de quimioterapia fez uma grande diferença. Os caroços e a dor desapareceram”, relata.
“O câncer não se importa com a idade. Eu queria ter sabido disso antes. Ter câncer em tenra idade lhe dá uma grande perspectiva de vida e me ensinou que a vida não é tão séria. Você deve viver cada dia ao máximo”, afirma.