Nesta quarta-feira (12/11), Fortaleza e São Paulo se enfrentaram pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil Sub-20. No duelo vencido pelo Tricolor Paulista por 2 x 0, Djhordney, da equipe visitante, acusou Rocco, do Fortaleza, de racismo.
Segundo os jogadores do São Paulo, o chileno proferiu a seguinte frase: “Cala a boca, seu macaco”. A partir daí, a confusão tomou conta do gramado do Estádio Presidente Vargas, na capital cearense. O árbitro Paulo Vitor de Lima Pereira iniciou o protocolo de racismo, mas a bola voltou a rolar quatro minutos depois.
A partida seguiu normalmente e Rocco, acusado de cometer o crime, continuou no confronto até o intervalo do duelo. Após o retorno das equipes para o segundo tempo, o atleta foi substituído e não atuou nos 45 minutos finais.
Após o encerramento da partida, o São Paulo publicou uma nota de repúdio. O Tricolor Paulista publicou que não há mais espaço para racismo na sociedade e que tomará as medidas cabíveis.
Leia a nota na íntegra
O São Paulo Futebol Clube repudia, veementemente, o ato de racismo ocorrido contra o jogador Djhordney durante a partida contra o Fortaleza, nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil Sub-20.
Não há espaço para o racismo no futebol nem em qualquer outro lugar da sociedade. O clube oferecerá todo o suporte necessário ao atleta e tomará as medidas cabíveis diante desse repugnante episódio de discriminação.
CBF divulga súmula da partida
Após o término da partida, a Confederação Brasileira de Futebol divulgou a súmula do confronto Fortaleza 0 x 2 São Paulo. O árbitro Paulo Vitor De Lima Pereira, do Ceará, discorreu sobre o lance e, segundo ele, o ato não foi visto e nem ouvido pela arbitragem. Confira na íntegra.
Informo que aos 26 minutos do primeiro tempo, o sr. djhordney ferreira, número 08 da equipe do São Paulo Futebol Clube, acusou o sr. Tomas Ignacio Roco Latorre, camisa 7 da equipe do Fortaleza Esporte Clube SAF, de chamá-lo de macaco. Após o fato houve uma discussão generalizada entre as duas equipes, devido a essa situação. Reforço que o ato não foi visto e ouvido por nenhum membro da equipe de arbitragem. Informo ainda que foi feito o gesto contra o racismo seguindo o protocolo antirracismo e o jogo reiniciou normalmente.







