O zagueiro argentino Gustavo Cabral, capitão do Pachuca, negou que tenha feito ofensas racistas a Antonio Rüdiger, zagueiro do Real Madrid, no duelo entre os times pelo Mundial de Clubes, neste domingo (22).
A confusão ocorreu na final da partida, que foi vencida pelo time espanhol por 3 a 1. O estafe do Real Madrid afirmou à CazéTV que Rüdiger teria ouvido Cabral o chamando de “negro de merda”.
“Na Argentina, usamos muito a expressão ‘cagão de merda’, que foi o que repeti o tempo todo. Ele achou que eu supostamente estava falando algo racista, mas eu sempre falo ‘cagão de merda’. Se buscarem na imagem, vão ver”, defendeu-se Cabral.
Acusação fez árbitro brasileiro adotar protocolo Fifa
A confusão no fim do jogo acabou mostrando uma novidade que a Fifa adotou na Copa do Mundo de Clubes: o protocolo que os árbitros devem seguir em possíveis caso de racismo na partidas.
Após conversar com Rüdiger, o árbitro brasileiro fez um gesto com punhos fechados cruzados, que indica uma acusação de racismo na partida, seja em campo ou em ofensas oriundas da arquibancada.
Logo depois, a partida seguiu para seus minutos derradeiros. Após o apito final Rüdiger e Cabral seguiram discutindo enquanto andavam para os vestiários do Bank of America Stadium, em Charlotte.
Até o momento deste publicação, Rüdiger ainda não havia se manifestado sobre o ocorrido na partida. Ele publicou fotos do jogo no Instagram, mas não comentou o caso.