O Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva) avança nas negociações para criar um centro de referência em pesquisas na área de olivicultura – cultivo de oliveiras para produção de azeites e azeitonas. No início do mês, dirigentes da entidade se reuniram com representantes da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) para discutir sobre a iniciativa, segundo nota da entidade.
Outras instituições também integram os esforços, como as universidades federais de Santa Maria (UFSM), de Pelotas (UFPel), as secretarias estaduais de Inovação e Agricultura do Rio Grande do Sul, bem como produtores associados ao Ibraoliva.
Ampliar as pesquisas em olivicultura é parte da estratégia do instituto para ajudar produtores a enfrentar o que é considerado o maior desafio do setor, garantir estabilidade do abastecimento de consumidores e distribuidores.
Após uma supersafra em 2023, produtores viram a produção diminuir 70% no ano passado no Rio Grande do Sul, em virtude de chuvas e umidade, ainda que a safra na região da Mantiqueira tenha sido boa. A colheita deste ano também foi menor, em ambas as regiões, por falta de chuvas na Mantiqueira e excesso de umidade no Rio Grande do Sul, de acordo com o Ibraoliva.
“A atual gestão do Ibraoliva elegeu como principal bandeira o incentivo à pesquisa no setor da olivicultura, para entendermos onde acertamos, onde erramos, focados em uma produção regular de olivas no Brasil”, disse o presidente do Ibraoliva, Flávio Obino Filho, na nota.
Representantes do instituto também vêm visitando entidades de outras regiões para conhecer pesquisas em curso, como a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e a Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (Apta).







