A frustração na negociação entre Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, tomou conta da imprensa mundial.
Os jornais espanhóis, mais próximos ao clube empregador do italiano, tiveram informações divergentes sobre o assunto. O CNN Esportes separou esses recortes.
Veja o que disseram os jornais espanhóis
O Marca foi um dos que mais entrou no assunto. Segundo o diário, a CBF mantinha a confiança no acordo verbal com Ancelotti, ainda que a reunião da última segunda-feira (28), que serviria para aparar as arestas, não tenha culminado na assinatura do contrato.
O Real Madrid liberou a negociação, mas não aceitou pagar a multa rescisória de Ancelotti, que também se recusou a sair de graça. A partir desse imbróglio, o otimismo da negociação se tornou um sentimento de angústia.
Ainda de acordo com o jornal, o treinador italiano teria recebido uma oferta com salários superiores a R$ 320 milhões por temporada, de um clube da Arábia Saudita, sem especificar qual.
No caso do Mundo Deportivo, o principal tema foi a irritação do Real Madrid por ter sido apontado como o culpado pelo fim da negociação entre CBF e Ancelotti. O clube espanhol permitiu as negociações, mas não queria pagar a multa equivalente aos salários do último ano do contrato.
“Quando Florentino Pérez soube do acordo com a CBF, se negou a pagar a multa. No melhor dos casos, aceitaria liberar Ancelotti de graça” – Escreveu o Mundo Deportivo
Já o jornal AS, frisou que o incômodo do Real Madrid com as conversas entre CBF e Ancelotti era nítido. O principal fator para a irritação de Florentino Pérez foi que o italiano disse “sim” à Seleção Brasileira antes de negociar a saída da capital espanhola.
O Real Madrid já trabalhava com a saída de Ancelotti antes do Mundial de Clubes e planejava uma despedida a altura para o histórico comandante, campeão de três edições da Champions League com os merengues.
A imprensa espanhola ainda frisou que o plano do Real Madrid de facilitar a saída de Ancelotti, a fim de que Xabi Alonso assuma após o Mundial de Clubes, continua de pé, mesmo com o recuo da CBF.