Atualmente 21 hortas comunitárias da Capital recebem composto orgânico da Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Serviços do Interior (Seasi). O material é produzido a partir da reciclagem das galhadas coletadas na cidade e recicladas através da compostagem método milenar que ao longo dos anos foi aperfeiçoada.
A Seasi explica que se trata de um processo natural em que os micro-organismos, como fungos e bactérias são responsáveis pela degradação de matéria orgânica, ou seja, a compostagem recicla resíduos orgânicos e evita a destinação incorreta bem como a sobrecarga dos aterros sanitários.
De acordo com o coordenador do Programa Hortas Comunitárias da Seasi, engenheiro agrônomo Antonio Luiz Alves de Sousa, “o composto orgânico enriquece o solo com a adição de matéria orgânica, proporcionando maior retenção de nutrientes e de água do solo contribuindo para maior disponibilização de fósforo para as plantas”.
Recentemente foram beneficiadas com o composto as hortas comunitárias das quadras Arso 131 (1303 Sul), Arse 102 (1006 Sul) e Arse 112 (1106 Sul). A coordenadora da horta comunitária da Arse 102, Maria da Luz Oliveira cultiva couve, alface, rúcula, cheiro verde, manjericão, hortelã, e ervas medicinais. Ela falou dos benefícios ao receber o composto orgânico para sua horta. “Esse material vai dar uma diminuída na tiririca, que é o maior problema que temos aqui na horta” disse, acrescentando que o produto também serve para drenar o solo, e dar mais volume à terra, aumentando o número de canteiros.
De acordo com a Seasi, atualmente Palmas conta com 21 hortas comunitárias em plena atividade cultivando folhosas como alface, couve, cheiro verde, rúcula e salsa, além de pimentas e uma variedade de plantas medicinais. Em breve seis delas passarão por reformas e mais duas unidades serão implantadas, uma no Jardim Vitória I e outra no setor Palmas Sul.