Um homem que prestava serviço como segurança da etapa brasileira da Liga das Nações foi preso na última terça-feira (21) após suspeita de realizar gravações de partes íntimas de atletas durante as partidas que aconteciam no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.
A informação foi confirmada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) que, em nota, afirmou que registrou a ocorrência na 5ª DP (Mem de Sá), além de prestar apoio ao processo de investigação do caso. O suspeito foi afastado de forma definitiva e o vínculo dele com a empresa foi rompido.
Conforme as investigações, o homem entrou no evento com uma câmera fotográfica semiprofissional e equipada com lentes de aumento para filmar e fotografar as partes íntimas das jogadoras. Outros funcionários do local conseguiram flagrar o momento exato em que o indivíduo utilizou o equipamento.
Em nota, a CBV disse que “não tolera” qualquer tipo de assédio ou desrespeito. “Além de prezar pela contratação de uma empresa de segurança qualificada e preparada em seus eventos, a CBV possui um Canal de Denúncia aberto para atletas, público e demais envolvidos nas competições”, acrescentou a confederação.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi detido no hotel onde estava hospedado, no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio. Os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão e localizaram dispositivos eletrônicos que foram utilizados pelo prestador para fotografar e filmar as jogadoras de vôlei, além de armazenar as imagens.
Com o preso estavam três dispositivos eletrônicos utilizados por ele, que continham vídeos de diversas partidas de vôlei profissional, além da câmera, um notebook, um celular e dois cartões de memória, que foram apreendidos pelos policiais.
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