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HIV: cientistas anunciam sétimo caso de remissão após transplante

Paciente está há seis anos em remissão do HIV. Ele suspendeu a terapia antirretroviral em 2018, três anos após transplante de células-tronco

Metrópoles por Metrópoles
02/12/2025
em Saúde
Tempo de leitura: 5 minutos
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Viktoria Ruban/ Getty Images

Viktoria Ruban/ Getty Images

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Um homem alemão está há seis anos em remissão do HIV. Ele é a sétima pessoa no mundo a alcançar a remissão de longo prazo após passar por um transplante de células-tronco para tratar uma forma agressiva de leucemia.

O avanço médico foi divulgado pelo imunologista Christian Gaebler, do Hospital Charité, da Universitätsmedizin Berlin, em artigo publicado nessa segunda-feira (1º/12) na revista Nature. O estudo oferece um novo caminho para a compreensão de possíveis formas de cura do HIV.

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O que é o HIV?

  • O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um microrganismo que ataca o sistema imunológico.
  • Quando não é tratado, ele pode evoluir para a aids (síndrome da imunodeficiência adquirida), que representa o estágio mais avançado da infecção pelo HIV.
  • Embora não exista a cura para a aids, o tratamento antirretroviral pode controlar a infecção, permitindo que pessoas vivendo com HIV tenham uma vida longa e saudável.
  • O tratamento correto pode fazer com que o paciente atinja a carga viral indetectável para o HIV, ou seja, tão baixa que não pode ser detectada por testes padrão. Nesse caso, a pessoa também não transmite o vírus.

Os casos de cura do HIV são extremamente raros. Até então, havia apenas seis relatos entre os 88 milhões de indivíduos que contraíram o vírus desde o início da epidemia. Todas as ocorrências estão relacionadas a transplantes alogênicos de células-tronco (TCT-alo) para cânceres hematológicos.

O paciente Berlin 2 (B2), apelido dado como uma forma de preservar sua identidade, foi diagnosticado com HIV em 2009 e, em 2015, foi confirmada leucemia mieloide aguda.

No mesmo ano, ele recebeu células-tronco doadas de uma pessoa que não era seu familiar, contendo apenas uma cópia de um gene mutado que confere resistência ao HIV. Nos testes anteriores, os pacientes receberam duas cópias presentes nas células doadas.

Em 2018, três anos após o transplante alogênico de células-tronco, Berlin 2 interrompeu a terapia antirretroviral e, desde então, os níveis do vírus permanecem indetectáveis no plasma.

“A diminuição ou ausência de anticorpos e células T específicos para o HIV corroboram a ausência de atividade viral”, escreveram os autores do estudo no artigo publicado na revista Nature.

Os pesquisadores acreditam que a alta atividade de citotoxicidade celular dependente de anticorpos (ADCC) no momento do transplante pode ter contribuído para a eliminação do reservatório viral.

 Por que ainda não existe cura para o HIV

O HIV é um vírus resistente, que invade as células imunológicas e enfraquece as defesas naturais do organismo, tornando o paciente mais propício a outras infecções.

O vírus utiliza o receptor CCR5 para se ligar e entrar nas células do hospedeiro. O vírus pode permanecer dormente em algumas células imunológicas de longa duração por anos, criando um reservatório latente do vírus no organismo.

Uma das maiores dificuldades para chegar à cura do HIV está no fato de que o vírus faz reservatórios essencialmente invisíveis ao sistema imunológico. Se um paciente interromper o tratamento com doses regulares de terapia antirretroviral — os medicamentos que impedem a replicação do HIV —, qualquer vírus remanescente escondido nesse reservatório pode ressurgir e reacender a infecção.

Com os transplantes completos de células-tronco, o paciente é submetido primeiro a um tratamento de quimioterapia para eliminar a maior parte do seu sistema imunológico, incluindo um número significativo de células que contêm cópias ocultas do genoma do HIV.

Em seguida, as células-tronco do doador transplantadas reconstroem o sistema imunológico do paciente do zero. O objetivo é que as novas células reconheçam os poucos focos restantes do HIV e eliminem-os.

Em cinco dos sete casos de remissão registrados, os pacientes receberam dos doadores duas cópias de uma mutação rara chamada CCR5 Δ32, o que vem sendo associado ao sucesso no procedimento. A mutação “rompe a fechadura” do receptor CCR5 à qual o HIV se liga, impedindo a entrada do vírus.

Berlin 2, no entanto, recebeu apenas uma cópia do doador porque já possuía uma da mutação CCR5 Δ32, herdada de um dos pais. O caso, segundo os pesquisadores, sugere que cópias duplas de CCR5 Δ32 não são um requisito para a remissão duradoura do HIV após o tratamento com células-tronco, e que o rastreamento e reconhecimento do vírus no organismo pode funcionar de outras maneiras.

Os pesquisadores acreditam, no entanto, ser improvável que esse tipo de tratamento se torne o padrão para pacientes com HIV. A quimioterapia seguida por transplante total de células-tronco é um protocolo agressivo para o organismo, com risco alto de complicações. Mas o sucesso visto a cada paciente pode servir de base para tratamentos com mecanismos semelhantes.

“De modo geral, o caso do segundo paciente de Berlim, B2, sugere que reduções significativas nos reservatórios persistentes podem levar à cura do HIV, independentemente da resistência viral mediada por CCR5Δ32 homozigótica. Isto sublinha a importância crucial de modular e potencialmente eliminar o reservatório de VIH em estratégias destinadas à remissão a longo prazo e à cura”, escrevem os pesquisadores no artigo.

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