O guia turístico Cosme Felippsen responsável por acompanhar o presidente da França, Emmanuel Macron, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), durante uma tour à Zona Portuária da cidade, revelou que foi vítima de um caso de racismo na última terça-feira (19).
Em suas redes sociais, Cosme publicou print de uma conversa com um homem, segundo ele branco, que teria conseguido o telefone privado do guia, e enviado mensagens com ofensas raciais. O caso veio a público na quarta-feira, dia 20 de novembro, feriado do Dia da Consciência Negra no Brasil.
“Uma pessoa aqui da Gamboa, um homem branco, chegou no meu WhatsApp pessoal e disse que eu era colonizado e escravizado. E isso me trouxe uma aflição. Revelei a situação em um grupo de moradores daqui da Gamboa”, afirmou Cosme Felippsen em sua rede social.
O crime foi registrado na quarta-feira (20). A Polícia Civil informou que investigará o caso como injúria racial. “Essa injúria racial aconteceu no dia de ontem e hoje, no Dia da Consciência Negra, a gente ainda tem que lutar com esses absurdos de injúria racial e racista”, finalizou Cosme, em seu desabafo.