Soja, milho e trigo abriram o pregão desta segunda-feira (21/10) em alta na bolsa de Chicago. Apesar de o mercado esperar uma baixa nos preços devido ao início da semeadura no Brasil com a chegada das chuvas, isso não se refletiu nas cotações do início da semana.
+Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural
Os contratos da oleaginosa com vencimento para dezembro estão 0,90% mais altos, cotados a US$ 9,79 o bushel. Agentes de mercado estão atentos com um ajuste técnico pontual, sem prever picos no campo positivo.
“As melhorias poderão ser limitadas pelo rápido avanço da colheita norte-americana e pelas melhores perspectivas de semeadura no Brasil, após o retorno das chuvas ao centro do país”, avalia a consultoria argentina Granar.
Os lotes com prazo para dezembro do milho são negociados a US$ 4,0725, alta de 0,62%, após completar na sexta-feira a segunda semana negativa consecutiva, ressaltou o boletim da Granar.
“A perspectiva de uma procura externa ativa, baseada na recente queda dos preços das rações, a subida do petróleo, e algumas compras pontuais por parte dos especuladores, para cobrir uma posição vendida que voltou a crescer, completam o quadro positivo que vigorou no início do dia”, avalia a consultoria.
No mesmo caminho, os futuros do trigo com mesmo prazo recuperam valor, subindo 1,62%, a US$ 5,8225. As chuvas esperadas sobre o sul das Grandes Planícies estiveram longe das expectativas e, para além dos fracos registos esperados para hoje sobre o Kansas, as previsões não preveem novas precipitações no resto da semana, o que poderá aumentar o défice hídrico. Outro fator acompanhado pelo mercado, enfatiza a Granar, é o cenário climático nas lavouras do cereal russas.