O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), da Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot) e da Tocantins Carbono (Tocar), segue avançando com as Oficinas Participativas do Programa Jurisdicional de REDD+ do Tocantins (Redução das Emissões dos Gases de Efeito Estufa por Desmatamento e Degradação Florestal).
Nesta semana, os encontros acontecem nos municípios de Natividade e em Santa Fé do Araguaia, com representantes e lideranças da agricultura familiar e do povo indígena Karajá-Xambioá, respectivamente.
As oficinas integram o processo de Consulta Livre, Prévia e Informada (CLPI), garantindo que os diferentes segmentos da população compreendam os objetivos do REDD+ e participem da construção das diretrizes que vão nortear a aplicação dos recursos gerados com a comercialização dos créditos de carbono.
Programação
Em Natividade, o encontro acontece a partir desta sexta-feira, 11, às 15h, e segue até domingo, 13, no Colégio Agropecuário, reunindo representantes da agricultura familiar local. Já em Santa Fé do Araguaia, as atividades serão realizadas de segunda-feira, 14, até quarta-feira, 16, no Centro de Ensino Médio Indígena Karajá-Xambioá, localizado na Aldeia Wary Lyty, com foco no diálogo com a comunidade indígena.
Durante as oficinas, os participantes terão acesso a painéis explicativos, rodas de conversa e dinâmicas interativas, que ajudam a esclarecer como funciona o Programa REDD+ e de que forma suas comunidades podem se beneficiar de forma justa e transparente.
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis, reforça que as oficinas são momentos fundamentais para ampliar o entendimento sobre o Programa Jurisdicional de REDD+ e promover a participação ativa das comunidades na definição do uso dos benefícios.
“Esses encontros permitem que os participantes compreendam melhor o REDD+ e decidam, com autonomia, como aplicar os recursos destinados a eles. O Tocantins tem papel relevante na preservação ambiental, tanto pelos povos originários e tradicionais quanto pelo setor produtivo, e essa construção coletiva é fundamental”, afirmou.
Em cada oficina, as contribuições estão sendo registradas e consolidadas em documentos específicos para os subprogramas do REDD+, que atendem públicos distintos como agricultores familiares, povos indígenas, comunidades tradicionais, quilombolas e produtores. O objetivo é construir um plano robusto, alinhado às realidades locais, que promova o desenvolvimento sustentável e a conservação ambiental de forma participativa.