O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot), dá continuidade ao processo de escutas territoriais com diferentes segmentos da sociedade sobre o REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal). Entre os dias 9 e 11 de maio, novas oficinas participativas serão realizadas nos municípios de Lagoa da Confusão e Gurupi, com a participação de povos indígenas e comunidades da agricultura familiar.
As atividades em Lagoa da Confusão incluem os povos Ãwa, Krahô-Kanela e Krahô-Takaywrá. Já em Gurupi, haverá uma atividade voltada para os povos indígenas em contexto urbano do município, como os Tuxá, Atikum, Pankararu e Apurinã e outra atividade voltada para representantes da agricultura familiar da região Sul do estado.
As oficinas fazem parte do processo de construção participativa do Programa Jurisdicional de REDD+, reforçando o compromisso com o protagonismo dos povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e dos agricultores familiares na conservação ambiental e na valorização da floresta em pé, com a perspectiva de geração de benefícios socioeconômicos por meio de pagamentos por serviços ambientais.
Escuta
As oficinas participativas respeitam os princípios da consulta livre, prévia e informada (Convenção 169 da OIT) e são mediadas por equipes técnicas do estado e instituições com experiência em mediação sociocultural. A programação inclui apresentações técnicas, rodas de conversa e grupos de trabalho, promovendo a escuta qualificada de lideranças comunitárias, jovens, mulheres e comunidade geral.
Método e Participação
Desde março, o ciclo de oficinas vem sendo realizado em diversas regiões do estado. A metodologia adotada respeita os calendários culturais, protocolos comunitários e garante ampla participação social nos processos de construção do Programa Jurisdicional de REDD+.
Sustentabilidade
A iniciativa reafirma o compromisso do Estado com as salvaguardas socioambientais e a participação ativa das comunidades na agenda climática. Ao integrar povos originários, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares na construção de políticas ambientais, o Tocantins avança no cumprimento do Acordo de Paris e na proteção da Amazônia Legal.