Globo Rural anuncia nesta segunda-feira (25/11) as Melhores do Agronegócio, em cerimônia, em São Paulo, que marca também os 20 anos da premiação que reconhece o trabalho das empresas do setor. No evento, será lançada também a 20ª edição do Anuário do Agronegócio, que traz um perfil das vencedoras e dados completos sobre as companhias participantes.
Com metodologia desenvolvida pela Serasa Experian, o Melhores do Agronegócio faz um ranking das empresas do setor com base nas informações econômico-financeiras consolidadas no ano anterior e em iniciativas de sustentabilidade. Os indicadores financeiros têm peso de 70% na nota final, e a responsabilidade socioambiental, de 30%.
A premiação indica as melhores de 21 segmentos: Alimentos e Bebidas; Atacado e Varejo; Aves e Suínos; Bioenergia; Comércio Exterior; Cooperativas; Defensivos Agrícolas; Fertilizantes; Frutas, Flores e Hortaliças; Indústria de Café; Indústria de Carne; Indústria de Soja e Óleos; Laticínios; Máquinas e Equipamentos Agropecuários; Massas e Farinhas; Nutrição Animal; Papel, Celulose e Reflorestamento; Produção Agropecuária; Saúde Animal; Sementes e Serviços Agropecuários e Tecnologia.
Além das melhores por segmento, uma banca independente, formada por especialistas em finanças, economia, gestão e sustentabilidade, utiliza as informações do levantamento da Serasa Experian para definir as premiações especiais: Maior entre as 500 Empresas do Agronegócio, a melhor entre as Pequenas e Médias, a melhor em Sustentabilidade e a Campeã das Campeãs.
Melhores do Agronegócio: relembre campeões de edições anteriores
Em 2023, base para a pesquisa deste ano, as 500 maiores companhias do agro brasileiro faturaram, ao todo, R$ 1,61 trilhão. A maior parcela foi a das indústrias de soja e óleos, com receita de R$ 304,2 bilhões, o equivalente a 18,9% do total.
O domínio do segmento reflete o peso da soja no desempenho geral do agro brasileiro. Segundo projeção da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a oleaginosa responderá por 38% do valor bruto da produção agrícola do país em 2024. O VBP — que cairá 1,9% neste ano, para R$ 1,29 trilhão, estima a entidade — é o cálculo do faturamento bruto que as propriedades rurais obtêm “da porteira para dentro”, com a venda dos itens que elas cultivam e criam.
As cooperativas, com 16,9%, têm a segunda maior fatia da receita das 500 maiores companhias da agropecuária nacional. Empresas de comércio exterior e indústrias de carne bovina, com 6,6% e 5,6%, respectivamente, completam a lista dos setores do agro de maior receita. Somados, os quatro maiores segmentos respondem por 48% da receita total.
Entre as empresas participantes da edição deste ano, 251 estão na região Sudeste, mesmo número da edição anterior. São 149 no Sul, 50 no Centro-Oeste e 50 no Norte e Nordeste. O segmento com o maior número de representantes listadas nesta edição é o de Bioenergia, com 85. A seguir, vêm as Cooperativas (54) e, na terceira posição, Alimentos e Bebidas (44). O setor de reflorestamento, Celulose e Papel aparece em seguida (35).