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Home Política

Gleisi diz que governo continua preocupado com quatro pontos do relatório do projeto Antifacção

Ministra afirmou que proposta deveria ser mais discutida antes de votação; plenário da Câmara pode votar o texto do relator Guilherme Derrite (PP-SP) nesta quarta-feira (12).

G1 por G1
12/11/2025
em Política
Tempo de leitura: 7 minutos
A A
Gleisi Hoffmann
Foto: KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

Gleisi Hoffmann Foto: KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

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A ministra Gleisi Hoffmann (PT), das Relações Institucionais, afirmou nesta quarta-feira (12) que o governo federal continua preocupado com pelo menos quatro pontos do relatório do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) para o projeto Antifacção enviado pelo próprio governo à Câmara dos Deputados.

São eles:

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  1. Retirada da criação do tipo penal de facção criminosa do texto;
  2. A presençã de duas legislações sobre organizações criminosas;
  3. Retirada do perdimento extraordinário de bens de membros de facções; e
  4. Descapitalização da Polícia Federal com a reordenação da destinação de recursos.

Segundo Gleisi, se esses pontos continuarem alterados, “comprometem também a eficácia do projeto e da lei no combate às facções criminosas”.

A ministra se reuniu no Palácio do Planalto com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e com representantes da Casa Civil para fechar uma nota técnica que será divulgada nesta quarta elencando os pontos considerados preocupantes da proposta.

A ministra deu a declaração após o recuo de Derrite anunciado na noite de terça-feira (11). O relator do projeto de lei Antifacção disse que vai preservar as prerrogativas da Polícia Federal (PF) no combate ao crime organizado e retirar de seu relatório as alterações propostas à lei antiterrorismo.

  • Projeto Antifacção: entenda as críticas do governo ao texto do relator na Câmara

“A prerrogativa do presidente Hugo Motta é de pautar. Se ele pautar hoje, nós vamos estar preparados para fazer os destaques e os debates que precisamos fazer em plenário, conversar com os deputados e com os demais líderes, mas avaliamos que pela complexidade da matéria seria importante a gente ter um tempo a mais para poder nos arredondar todos os pontos”, disse a ministra.

A declaração foi dada em entrevista coletiva conjunta com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

O plenário da Câmara dos Deputados deve votar nesta quarta o projeto Antifacção, após o relator recuar e apresentar uma nova versão do parecer para atender demandas do governo federal e da PF.

Nesta terceira versão, Derrite retirou alterações na Lei Antiterrorismo e nas atribuições da PF, pontos que vinham gerando impasse com o Palácio do Planalto e com a própria corporação.

🔎 O texto foi enviado pelo governo ao Congresso após a megaoperação policial no Rio de Janeiro contra a facção CV, nos complexos da Penha e Alemão, que registrou 121 mortos e intensificou o debate sobre segurança pública no Brasil.

Divergências e recuo

Governistas criticavam as versões anteriores do relatório, que equiparavam facções criminosas a grupos terroristas e criavam restrições à autonomia da PF em investigações.

Integrantes do governo afirmavam que a equiparação entre crime organizado e terrorismo poderia abrir brechas para interferência internacional sob o pretexto de combate ao terrorismo.

A PF também se opunha à proposta por entender que ela subordinava operações federais à autorização dos estados, o que comprometeria a independência da instituição.

Com o novo parecer, o texto mantém o endurecimento das penas, cria tipos penais específicos e amplia instrumentos de investigação, mas sem alterar a Lei Antiterrorismo nem modificar as competências da Polícia Federal. Isso agradou o governo e a PF.

Recuo sobre a Lei Antiterrorismo

Versões preliminares do projeto chegaram a propor mudanças na Lei 13.260/2016, que define terrorismo no Brasil.

Agora, Derrite afirma que a definição de terrorismo continua distinta da de facção criminosa e que a união dos dois conceitos poderia gerar insegurança jurídica e questionamentos no Supremo Tribunal Federal (STF).

Com isso, o texto final não altera definições, penas ou hipóteses da lei atual, e mantém o combate às organizações criminosas em um marco legal autônomo.

Atribuições da PF

O relator também retirou trechos que tratavam da “proteção da soberania nacional” e que poderiam ampliar o papel da PF em investigações atualmente sob responsabilidade das polícias civis e militares dos estados.

O novo substitutivo não cria novas competências para a PF nem altera a divisão constitucional de funções entre forças federais e estaduais.

Toda a atuação operacional continuará regulada pelos marcos legais em vigor.

O que prevê o novo texto antifacção

O parecer de Derrite cria um marco legal autônomo para o combate a organizações criminosas.

Entre os principais pontos estão:

1️⃣ Novos tipos penais e penas mais duras

Cria crimes específicos para condutas como:

  • domínio territorial por facções;
  • ataques a serviços públicos;
  • sabotagem de infraestrutura;
  • ações conhecidas como “novo cangaço”;
  • financiamento de organizações criminosas;
  • uso de armas restritas ou explosivos.

A pena-base é de 20 a 40 anos, podendo ultrapassar 60 anos com agravantes.

2️⃣ Crimes passam a ser hediondos

  • As novas tipificações entram no rol de crimes hediondos, o que endurece as regras de progressão de regime e impede anistia, graça ou indulto.

3️⃣ Progressão de pena mais rígida

  • O texto prevê percentuais mínimos de cumprimento que variam de 70% a 85% da pena, conforme a gravidade e a reincidência.

4️⃣ Bloqueio de bens e cooperação financeira

Autoriza:

  • bloqueio de bens físicos e digitais;
  • apreensão de criptoativos;
  • cooperação com BC, COAF, Receita e CVM;
  • confisco ampliado de patrimônio incompatível com a renda declarada.

5️⃣ Intervenção em empresas usadas por facções

O juiz poderá determinar:

  • afastamento de sócios;
  • nomeação de interventor;
  • auditoria de operações;
  • suspensão de contratos suspeitos;
  • liquidação da empresa.

6️⃣ Presídios federais para lideranças

  • Prevê transferência obrigatória de líderes e núcleos de comando para presídios federais de segurança máxima.

7️⃣ Monitoramento de parlatórios

  • Permite, com decisão judicial, monitoramento audiovisual de encontros de presos ligados a facções — exceto com advogados, salvo suspeita fundamentada de conluio.

8️⃣ Banco Nacional de Organizações Criminosas

  • Cria um banco nacional e bancos estaduais interligados com informações sobre integrantes, financiadores e empresas associadas a facções.
  • A inclusão no cadastro será condição para repasses de recursos do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP).
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