Vice-campeão da Liga das Nações, o Brasil teve a ponteira Gabi e a central Júlia Kudiess entre as melhores do campeonato. A Itália, tricampeã, contou com Orro, Egonu, Sylla e De Gennaro (eleita a melhor líbero e a MVP também). Da Polônia, que ficou com o bronze, Korneluk apareceu na seleção da liga. A federação internacional mudou o protocolo de premiações neste ano. Em vez de divulgar após a decisão, soltou a lista pelas redes sociais, nesta segunda-feira.
Cada jogadora vai receber US$ 10 mil (cerca de R$ 56 mil). A MVP ganhará US$ 30 mil (ao redor de R$ 170 mil).
Recuperada de uma lesão que a tirou na edição passada da VNL e também das Olimpíadas de Paris, Júlia Kudiess terminou a liga nesta temporada com o recorde de bloqueios: foram 63 no campeonato inteiro, igualando marca de Carol na VNL 2022.
Poupada na primeira semana da VNL, após temporada no Conegliano (ITA), Gabi foi convocada para a segunda semana e estreou diante da República Dominicana. Na final contra as italianas, no domingo, Gabi foi a maior pontuadora brasileira (15 acertos: 10 de ataque, quatro de bloqueio e um no saque).
Egonu – que foi substituída na final deste domingo contra o Brasil por Antropova – foi a terceira atacante mais eficiente das finais da VNL, atrás da japonesa Ishikawa e de Gabi. A polonesa Korneluk terminou a fase decisiva como a melhor bloqueadora – foram 17 pontos no fundamento a partir das quartas de final. Orro foi a terceira melhor levantadora nas estatísticas das finais – à frente dela, apenas a japonesa Seki e a polonesa Wenerska. A líbero italiana De Gennaro terminou, segundo as estatísticas, como a melhor defensora das finais. No saque, duas italianas lideraram nas finais: Egonu e Orro.
As melhores da VNL 2025
MVP – Monica De Gennaro (ITA)
Levantadora – Alessia Orro (ITA)
Oposta – Paola Egonu (ITA)
Ponteiras – Myriam Sylla (ITA) e Gabi (BRA)
Centrais – Agnieszka Korneluk (POL) e Júlia Kudiess (BRA)
Líbero – Monica De Gennaro (ITA)