A organização do G20 nega que o ataque ocorrido na noite de quarta-feira (14) em Brasília mudará a estratégia de segurança do evento no Rio de Janeiro. O tema não teria sido citado por delegações internacionais nas reuniões que ocorreram nesta manhã.
Diplomatas envolvidos na organização do G20 citaram à CNN que não há intenção de qualquer alteração do esquema de segurança do evento que receberá os maiores chefes de Estado do mundo, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o líder chinês, Xi Jiping.
O argumento é que o esquema de segurança foi desenhado há vários meses e conta com diversos cenários para as mais diversas situações. Esse plano, inclusive, contou com a aprovação das delegações que estarão no Rio.
Nessa preparação, foram feitas visitas técnicas de equipes de segurança de alguns dos países para entender os procedimentos adotados durante a reunião de cúpula.
O fechamento temporário do aeroporto Santos Dumont por dois dias teria sido motivado pela preocupação de segurança de alguns dos países que estarão no Rio.Play Video
Entre as medidas de segurança adotadas, houve decretação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), convocação de 7.500 homens do Exército que já estão nas ruas do Rio e 430 motociclistas da Polícia Rodoviária Federal para escoltas das delegações, além de reforço das equipes da Polícia Militar e quase 1.000 homens da Secretaria de Ordem Pública (Seop) e a Guarda Municipal.
Entre as outras medidas de segurança, estão a interdição total das pistas do Aterro do Flamengo, fechamento de todas as passarelas de acesso ao Aterro, proibição de estacionamento em diversas ruas da Barra da Tijuca, Copacabana, Ipanema, Leblon, Leme e São Conrado, além de fechamentos temporários para passagem de delegações de vias expressas, como a Linha Vermelha e Linha Amarela.