O Flamengo emitiu uma nota oficial com sugestões à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre a aplicação do fair play financeiro no Brasil. Entre as principais propostas da equipe para o futebol era quanto à proibição dos gramados sintéticos.
“Proibição de Gramados Artificiais: os gramados de plástico devem ser eliminados imediatamente de todos os torneios nacionais profissionais. A discrepância nos custos de manutenção entre gramados naturais e artificiais provoca desequilíbrios financeiros entre os clubes e prejudica a saúde física de jogadores e atletas”, escreveu o clube.
Em fevereiro deste ano, jogadores da Série A do Brasileirão iniciaram um movimento nas redes sociais com a mesma solicitação. Um dos principais e mais ativos do movimento foi o atacante do Santos, Neymar.
A campanha “Não ao Gramado Sintético” incluiu também lideranças das equipes, como presidentes e diretores. Entre os motivos de críticas está o calor que o material artificial acumula. Ele pode atingir entre 20 a 30 graus a mais que a grama natural.
Atualmente, a Série A do Campeonato Brasileiro conta com três estádios que possuem o gramado sintético: Allianz Parque, do Palmeiras; Arena MRV, do Atlético-MG e Engenhão, do Botafogo.
A Neoquímica Arena, do Corinthians, utiliza um gramado híbrido, que mescla o sintético com a grama natural. O Pacaembu, em São Paulo, também possui o gramado artificial, porém é palco de poucas partidas na competição.







