O Festival Psica 2025 já começou a aquecer os motores e revelou os primeiros nomes de sua programação: Mano Brown, Marina Sena, BK (com participação de Evinha) e Wanderley Andrade estão entre as atrações anunciadas.
A nova edição festival de música que é considerado um dos maiores do Norte será realizada nos dias 12, 13 e 14 de dezembro, na Cidade Velha e no Estádio Mangueirão, em Belém.
Com o tema “O Retorno da Dourada”, o Psica abre espaço mais uma vez para a diversidade sonora brasileira, reunindo estrelas nacionais e artistas da Amazônia em um line-up que celebra o protagonismo da cultura preta, periférica e decolonial da região.
Entre os destaques está Mano Brown, ícone do rap nacional e voz histórica dos Racionais MC’s, cuja presença era um sonho antigo da produção. “Nosso sonho era ter o Mano Brown no line-up, porque ele reafirma essa identidade periférica e preta brasileira. Muita coisa na nossa trajetória é ligada ao Racionais”, diz Gerson Dias, um dos diretores do Psica.
Também confirmado está o rapper carioca BK, sucesso nas plataformas de streaming e nas redes sociais. Ele sobe ao palco com um feat inédito ao lado de Evinha, cantora símbolo da soul music brasileira, cuja voz foi sampleada em “Diamantes, Lágrimas e Rostos para Esquecer”. Segundo os organizadores, o festival aproveitou o sucesso da parceria para realizar esse encontro exclusivo e histórico ao vivo.
Marina Sena, fenômeno do pop nacional, retorna ao Psica com o show de seu novo álbum, “Coisas Naturais”, inédito em Belém. A cantora estreou no festival em 2021 e, agora, volta com um espetáculo mais maduro e dançante. Outra atração aguardada é Wanderley Andrade, que representa com carisma e irreverência o brega-pop-calypso do Norte.
A programação já anunciada inclui ainda:
- Célia Sampaio, referência do reggae maranhense e voz ancestral do movimento roots;
- Terno Rei (SP), celebrando 15 anos de carreira no indie rock;
- Melly (BA), revelação da cena pop e indicada ao Grammy Latino;
- O espetáculo amazônico com Patrícia Bastos (AP), Ronaldo Silva (PA) e o Trio Manari (PA);
- O tecnobrega frenético da banda Voo Livre (PA);
- O carimbó urbano do Batucada Misteriosa & Toró Açú (PA);
- E o rock alternativo da D’água Negra (AM), destaque da Aposta Psica 2024.
Segundo Jeft Dias, também diretor do festival, o Psica tem uma proposta clara: mostrar o Brasil a partir do ponto de vista da Amazônia. “A gente diz, sem medo de errar: daqui, a gente enxerga melhor. O Norte é a peça que falta na maioria dos grandes festivais, e o Psica vem pra mudar isso, com uma visão mais diversa e completa da musicalidade brasileira.”
Após uma edição histórica em 2024, que bateu recorde de público com mais de 100 mil pessoas, o Psica 2025 promete uma jornada de celebração dos ritmos da Pan-Amazônia e da resistência cultural de seus povos.