Um dos destaques do São Paulo em 2025, o atacante Ferreirinha está realizando um sonho de criança ao jogar pelo clube do coração.
Em entrevista ao The Players’ Tribune, o jogador de 27 anos, que nunca escondeu seu amor time de infância, voltou a se declarar pelo Tricolor e recordou a figura do pai, responsável por passar ao filho a paixão pelas três cores.
“A nossa família inteira é são-paulina, sabe? Amor que começou no meu pai e pegou em nós todos. Em mim, de um jeito muito, muito forte”, disse o atleta.
“No dia em que o Rogério Ceni marcou o centésimo gol, eu fiz a festa no bairro. Saí comemorando pela rua, zoando meus vizinhos corintianos. O Rogério sempre foi um grande ídolo lá em casa. Eu era bem novo na época, mas é impossível esquecer aquela defesa que ele fez contra o Liverpool”, recordou Ferreirinha.
O camisa 11 ainda lembrou da negociação com o São Paulo e a influência do ídolo são-paulino Lucas Moura para que o atacante deixasse o Grêmio e reforçasse o Tricolor paulista.
Ferreirinha conta que Lucas enviou a ele uma mensagem direta para que se transferisse ao São Paulo.
“Mostrei a conversa no celular pro meu pai e ele também ficou sem reação. Depois disso, ele (o pai) não saiu mais do meu pé. Assim que eu acordava, nem me dava um ‘oi’ ou ‘bom dia’. Já ia logo perguntando: ‘E o São Paulo?’ Com uma pressão dessas em casa, nem se eu não fosse são-paulino teria como recusar a proposta”, revelou Ferreira.
Titular com o técnico Hernán Crespo, o atacante tem 7 gols no ano e é uma das esperanças da equipe que enfrenta nesta terça-feira (12) o Atlético Nacional, em Medellín, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores.
Uma competição que Ferreirinha conhece bem como torcedor e um título que quer conquistar como atleta.
“Logo mais a gente retoma a Libertadores e eu confesso que estou ansioso. Não vejo a hora de jogar. Nós estamos bem na competição. Lideramos o nosso grupo e agora começam as oitavas. Libertadores é um troço diferente pro São Paulo, todo são-paulino sabe disso. Acho que é o título que nós mais gostamos de ganhar, né não? Tem uma energia diferente. E todas as vezes que o Tricolor foi campeão da Libertadores, foi campeão do mundo também”, disse o jogador ao The Players’ Tribune.