Professores e estudantes do Colégio Estadual Dom Orione, localizado em Tocantinópolis, realizaram uma feira de ciências, com o tema Ecologia, Impactos e Preservação. O evento contou com a participação de 600 pessoas, entre estudantes, educadores e visitantes.
A feira de ciências representou a culminância das apresentações dos estudantes dos trabalhos realizados durante as aulas, os momentos de estudos e pesquisas e foi realizada no dia 10 de outubro.
A atividade foi organizada pela equipe da área de Ciências da Natureza, sob a coordenação geral do professor Ronaldo Andrade de Araújo, coordenador da área, em conjunto com os professores das demais áreas.
O objetivo da feira foi desenvolver um despertar da consciência ambiental e científica dos alunos, por meio dos projetos coletivos e experimentos práticos. Com a preparação para apresentação dos trabalhos, os estudantes aprenderam melhor a desenvolver atividades em grupos, a utilizar elementos artísticos na elaboração das maquetes e além de promover o despertar para a iniciação científica.
E entre os temas apresentados na feira estão: o lixo que vira Química; efeito estufa e os gases poluentes; potencial hidroelétrico do Brasil; Química e poluição ambiental; tratamento de água e esgoto; energias renováveis e biologia marinha, entre outros.
“O clima de colaboração entre professores, estudantes e servidores foi essencial para o sucesso da feira, marcada pela harmonia, criatividade e envolvimento de toda a comunidade escolar”, explicou o professor Ronaldo.
E sobre as aprendizagens dos alunos, o professor Ronaldo comentou. “A feira de ciências foi uma experiência incrível. Foi muito satisfatório ter acompanhado todo o desenvolvimento dos trabalhos, ver os alunos se reunindo para pesquisar, planejar, fazer suas maquetes e experimentos e atuando como mediado, tirando dúvidas, dando sugestões e me surpreendendo com a criatividade e cooperação dos alunos na execução de cada um dos trabalhos que foram apresentados. A feira certamente ajudou a desenvolver um pensamento crítico e criativo e a comunicação dos alunos, além de desenvolver a empatia e o trabalho em equipe”, afirmou o professor.
O estudante Daniel Torres Costa, 17 anos, da turma da 3ª série do ensino médio, participou da feira, com o trabalho sobre os impactos dos agrotóxicos no solo e na água. “Foi uma ótima experiência, desenvolvi minha oratória, aprendi a trabalhar mais em grupo, e principalmente, aprendemos sobre práticas sustentáveis e a importância de cuidar do nosso planeta e meio ambiente”, contou.
A estudante Dhebora Vytória Barros Ribeiro, 16 anos, da turma da 2ª série do Ensino Médio, fez parte do grupo de trabalhos sobre as ondas e luz e como a cor e o tipo de material afetam a absorção de energia. “Foi uma experiência incrível. Eu adquiri o conhecimento sobre robótica e como as cores absorvem a luz que converte em calor, na qual as cores mais escuras absorvem a luz devido sua tonalidade ao absorverem maior quantidade de fótons. Já as cores mais claras refletem a luz e isso influencia muito no nosso dia a dia, conforme a crise de calor que estamos passando. E utilizar roupas claras nos ajuda a nos sentirmos mais confortáveis devido a sua tonalidade ter capacidade de espalhar a energia luminosa ao invés de absorvê-la”, esclareceu.
Ana Beatriz Ribeiro Alves Santos, 17 anos, aluna da 3ª série do Ensino Médio, integrou a equipe que apresentou o trabalho sobre a degradação da camada de ozônio por óxidos de nitrogênio. “Durante os estudos para apresentar nosso projeto, me aprofundei bastante na questão da poluição industrial e prejudicial das indústrias de cimento, da qual eu não tinha tanto conhecimento. Pesquisei bastante e cheguei até a questão da produção industrial que acontece nas proximidades e região, como os complexos da produção de cimento presentes no Estado e os riscos desencadeados para a qualidade de vida da população”, explicou.