Os Estados Unidos enfrentam um surto de gripe aviária que tem preocupado autoridades sanitárias locais. Diferentemente do Brasil, onde a doença atingiu apenas aves selvagens e de criação, a gripe aviária nos EUA foi detectada em fazendas leiteiras, e já infectou até mesmo humanos.
Em meio a esse cenário, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS, na sigla em inglês) anunciou investimento de US$ 306 milhões em ações de monitoramento e prevenção contra a H5N1 no país.
“Embora a avaliação do CDC [ Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos] sobre o risco de gripe aviária para o público em geral permaneça baixa, continuamos a colaborar com os órgãos federais, estaduais, além da indústria para proteger a saúde humana, a saúde animal e a segurança alimentar”, disse o HHS, e comunicado.
“Esses investimentos são essenciais para continuar nossa vigilância de doenças, testes laboratoriais e esforços de monitoramento junto com nossos parceiros no USDA [Departamento de Agricultura dos EUA]”, disse, no comunicado, o Secretário Xavier Becerra.
Em dezembro, informações do USDA apontavam que o vírus da gripe aviária estava presente em 660 das 984 fazendas leiteiras da Califórnia, o maior produtor de leite dos Estados Unidos.
Dados publicados recentemente pelo O Globo mostram que em 2024, a enfermidade afetou 66 pessoas, 11 mil aves selvagens e quase 129 milhões de aves de criação.