A animação “Vida”, criação do estudante Estevão Wendel Pereira Carneiro, 16 anos, da Escola Estadual Manoel Vicente Souza, de Augustinópolis, ganhou em 1º lugar na etapa internacional na 6ª edição do Concurso de Prêmios para Jovens “A Água que queremos”, título original The Water We Want. A estudante Sophia Costa Oliveira, 11 anos, da Escola Municipal Padre Josimo Morais Tavares, em Palmas, recebeu Menção Especial com o desenho “Árvore das Águas: Raízes de Vida e Esperança”. A notícia trouxe alegria para todos os servidores da escola, da Superintendência Regional de Educação de Araguatins e da Secretaria de Estado da Educação, que incentiva os estudantes a participarem das competições científicas, para alcançarem mais conhecimentos e terem mais oportunidades.
O estudante Estevão concorreu na categoria de 13 a 18 anos e Sophia na categoria de 10 a 12 anos. O trabalho de Estevão destaca a água como fundamental para a existência de todas as formas de vida e defende o cuidado coletivo com os recursos hídricos. O trabalho de Sophia retrata a água doce como fonte de vida que alimenta animais, florestas e comunidades.
Como prêmio, o estudante Estevão receberá o valor de 250 euros e um certificado assinado pelo presidente e diretor executivo da Rede Global de Museu de Água. O vídeo premiado poderá ser acessado ou compartilhado no seguinte endereço https://youtu.be/l3_VhKf45Do?si=yjSzgiKMlwmTgPkf.
Estevão comemora essa conquista em sua vida. “Como eu gosto de fazer animação, a grande satisfação veio em abril, quando concluí o trabalho e vi o vídeo pronto. Ser premiado é significativo pelas oportunidades. Os recursos que ganhei no prêmio eu vou investir na aquisição de equipamentos para desenho, visando aprimorar ainda mais a arte de desenhar”, ressaltou.
A professora Larissa de Sá Mota foi responsável pela orientação ao aluno Estevão e fala sobre esse momento tão importante. “Foi extremamente gratificante, todos nós nos sentimos orgulhosos vendo um de nossos alunos chegando tão longe e tendo suas habilidades sendo reconhecidas numa escala internacional. Foi um sentimento geral de euforia e orgulho”, contou.
Concurso
Nesta edição, foram inscritos 69 trabalhos de estudantes de diversas regiões do país, entre vídeos, poesias, desenhos e fotografias. E entre esses, seis foram aprovados na etapa nacional e representaram o Brasil na fase internacional. São eles: Lucas Rodrigues das Neves, da Escola Estadual Padrão, de Brejinho de Nazaré, com o trabalho “Água: Essência da vida”; Ana Julya Peres Pinheiro e Raul Cesar Pereira Tavares, da Escola Estadual Adá de Assis Teixeira, de Goiatins, com a poesia “Gotinha viajante”; Gabriela Poppi Osio, da Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, com o trabalho “Água em risco”, e Mariana Souza Maia, da Escola Municipal Rozendo Zane Moraes, de Montes Claros, Minas Gerais, com a criação “A mãe água”.
O concurso é uma realização da Rede Global de Museus da Água (WAMU-NET) e Museu das Águas Brasileiras, e conta com a chancela da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O Museu das Águas Brasileiras é um projeto institucional e interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins (UFT).
A professora Liliana Pena Naval é diretora do Museu das Águas Brasileiras e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente. “O Museu das Águas Brasileiras celebra a participação dos estudantes brasileiros no concurso internacional “A Água que Queremos”. A iniciativa reafirma o compromisso do Museu com a educação para a sustentabilidade hídrica e o protagonismo jovem na defesa das águas. Destacamos a conquista dos estudantes tocantinenses premiados na etapa internacional, Estevão e Sophia, e agradecemos a todos os participantes, professores e escolas. Em breve, todas as produções inscritas estarão em exposição no Museu e em suas redes sociais (@museudasaguasbrasieliras), valorizando o talento e o compromisso ambiental da juventude brasileira”, explicou Liliana.