Estudantes do Colégio Estadual Nossa Senhora da Providência, localizado em Lajeado, visitaram o Morro do Leão; a primeira usina hidrelétrica do município, localizada na Comunidade Pedreira; e o Sítio Arqueológico Caititu, como parte das atividades da Eletiva Sustentabilidade em Foco no Território de Lajeado. O objetivo foi conhecer melhor a Área de Proteção Ambiental (APA), criada pelo Governo do Tocantins, como forma de desenvolver o potencial turístico e preservar a riqueza histórica da região.
A ação foi realizada pelo professor de Geografia e coordenador da Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Raimundo Costa, pelos professores de História, Carlos Ribeiro dos Santos e José Júnior, e participaram os estudantes das 2ª e 3ª séries do ensino médio.
A visita ao sítio arqueológico proporcionou muitas aprendizagens e mais conhecimentos sobre o bioma do Cerrado. “Essa experiência reforçou a importância de proteger não só a flora e a fauna, mas também os vestígios de culturas ancestrais que nos ensinam sobre a história e a ocupação do território”, explicou o educador Raimundo.
Como um ato simbólico e prático de preservação e sustentabilidade, os alunos participaram de um plantio de mudas de plantas do Cerrado, contribuindo para a recuperação e fortalecimento do bioma. Os estudantes também participaram de gincanas e de dinâmicas.
O Sítio Arqueológico Caititu está localizado a 65 quilômetros de Palmas, foi criado em 1997 pelo Governo do Tocantins, e se caracteriza pela presença de registros rupestres ao longo de 50 metros de um paredão de arenito. Os grafismos presentes representam figuras como pássaros e mamíferos, seres humanos e artefatos.
A estudante Nathaly Ribeiro de Araújo, 16 anos, gostou muito da aula campo, pela oportunidade de visualizar a riqueza e a diversidade do Cerrado. “Visitando o Morro do Leão, percebemos como é importante preservamos o meio ambiente e até desenvolver uma atividade econômica como o turismo, sem degradar a natureza”, frisou.
O aluno João Victor da Silva Ferreira, 17 anos, também participou da aula campo e fez suas observações. “Eu gostei de conhecer a usina hidrelétrica, seu potencial e importância para a região. E no sítio arqueológico, percebemos uma vasta cultura ao nosso dispor para pesquisar e compreender melhor a história dos povos que habitaram a região”, revelou.
Guilherme dos Santos Noleto, 17 anos, destacou a visita ao sítio arqueológico. “Olhar as pinturas rupestres nos fez refletir sobre como viviam e como as pessoas que passaram por aquele local se expressavam”, comentou.