domingo, 21 de dezembro de 2025.
  • Quem Somos
  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade
  • Vídeos
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Palmas
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tocantins
  • Quem Somos
  • Contato
PORTAL LJ
Sem resultados
Ver todos resultados
PORTAL LJ
Home Saúde

Era das redes sociais: nunca estivemos tão sós?

O paradoxo da era digital: enquanto as redes sociais prometem proximidade, elas podem aprofundar o isolamento e alimentar uma epidemia silenciosa de solidão

Da Redação por Da Redação
03/04/2025
em Saúde
Tempo de leitura: 4 minutos
A A
A pandemia aprofundou o distanciamento físico e a dependência na internet crédito: rawpixel.com/ FreePik

A pandemia aprofundou o distanciamento físico e a dependência na internet crédito: rawpixel.com/ FreePik

CompartilharCompartilhar

As redes sociais nos prometeram encurtar distâncias e ampliar conexões e, de fato, o fizeram. Hoje, conseguimos acompanhar a rotina de amigos que moram do outro lado do mundo, interagir com desconhecidos que compartilham dos mesmos interesses e até trabalhar sem sair de casa. Mas, em meio a essa revolução digital, um fenômeno silencioso cresce de maneira preocupante: o sentimento de solidão.

Dados do Ministério da Previdência Social mostram que os afastamentos do trabalho por transtornos mentais dobraram na última década. Em 2014, cerca de 203 mil brasileiros precisaram se afastar devido a episódios depressivos, transtornos de ansiedade e reações a estresse grave. Em 2024, esse número saltou para 440 mil, um recorde na série histórica. Entre os diagnósticos mais comuns, os transtornos de ansiedade lideram, com mais de 141 mil casos, seguidos por episódios depressivos, que ultrapassaram os 113 mil. E, para especialistas, o ambiente digital pode ter um papel determinante nessa escalada.

ARTIGOSRELACIONADOS

Foto: Ezra Bailey / Getty Images

Luz natural no escritório melhora controle da glicemia, afirma estudo

20/12/2025

Estudo diz que aspartame reduz gordura em ratos, mas afeta o coração

20/12/2025

“Nunca estivemos tão disponíveis e, paradoxalmente, tão distantes. O que as redes sociais fazem é criar um simulacro de pertencimento. Você tem centenas de seguidores, dezenas de mensagens, mas, quando realmente precisa de alguém, sente um vazio existencial que nem milhares de curtidas conseguem preencher”, observa a psicanalista Camila Camaratta. Para ela, a lógica da interação digital reforça um ciclo de superficialidade, comparação e necessidade de validação constante.

Conexões digitais superficiais são como calorias vazias: não alimentam. “A neurociência mostra que nosso cérebro é programado para conexões sociais, influenciando desde o bem-estar emocional até a tomada de decisões. Isso prova que viver em relação com os outros não é apenas uma escolha, mas uma necessidade fundamental”. As curtidas, os comentários rápidos e os stories criam a ilusão de que estamos acompanhados, mas, na prática, muitas vezes não temos ninguém para uma conversa profunda ou um vínculo real e de confiança”, acrescenta.

A pandemia da Covid-19 acelerou essa desconexão disfarçada de hiperconectividade. O isolamento social forçou a migração de praticamente todas as interações para o ambiente digital, tornando as telas a principal via de comunicação. Se, por um lado, essa transição garantiu que muitos mantivessem seus empregos e suas redes de contato ativas, por outro, também aprofundou o distanciamento físico e a dependência nas redes sociais. “Nos acostumamos a resolver tudo sem sair de casa – trabalhar, socializar, consumir cultura. Mas essa praticidade tem um custo alto. Criamos um estilo de vida no qual o contato humano passou a ser dispensável e até mesmo evitado, isso nos afeta em um nível emocional profundo”, alerta Camila.

Além do isolamento emocional, há o impacto da comparação incessante. Pesquisas já demonstraram que o uso excessivo de redes sociais está diretamente ligado ao aumento da ansiedade e da depressão, especialmente entre os jovens. A exposição constante a vidas editadas e idealizadas gera um senso de inadequação, uma sensação de que nunca somos bons o suficiente, onde o carisma se mede em algoritmos. “Vemos apenas recortes felizes, viagens, conquistas, relacionamentos aparentemente perfeitos. Acaba que captamos todas essas imagens e interpretamos tudo isso como realidade absoluta, e então começamos a nos sentir menos interessantes, menos bem-sucedidos. O problema é que essa comparação é injusta: estamos comparando nosso dia a dia real ao “melhor” momento da vida editada do outro”, diz a psicanalista.

Mas será que as redes sociais são, de fato, as vilãs dessa história? Ou estamos usando-as de forma equivocada? Para Camaratta, a resposta não está na exclusão total, mas na mudança da maneira como interagimos com a tecnologia e consumimos conteúdo nas mídias. “As redes podem ser ferramentas valiosas de conexão, desde que usadas com consciência. O problema não é postar uma foto ou acompanhar a vida dos amigos, e sim substituir o contato humano por interações digitais que não suprem nossa necessidade de pertencimento e de estabelecer vínculos genuínos”, explica.

O dilema da era digital exige uma reflexão urgente. Como preservar a saúde mental, emocional e social em um mundo hiperconectado? Como resgatar a profundidade das relações em uma realidade onde tudo é passageiro, volátil e instantâneo? “Precisamos reaprender a estar presentes, a estabelecer e sustentar vínculos reais. Isso significa sair da tela e olhar nos olhos das pessoas, resgatar o hábito de se encontrar sem pressa, de escutar de verdade. O digital pode facilitar a comunicação, mas ele jamais substituirá o que é essencialmente humano”, aconselha Camila.

A solidão digital é um fenômeno recente, mas com impactos profundos. Se não questionarmos agora o rumo que estamos tomando, corremos o risco de nos tornarmos uma sociedade repleta de conexões – e completamente desconectada de laços verdadeiros. Resta ainda muita vida fora do universo digital, para os que ainda ousarem vivê-la sem edições e filtros.

Anterior

Instituto Folio quer ‘unir as pontas’ para acelerar produção regenerativa e orgânica

Próximo

Diabetes: 7 mitos sobre a doença

Próximo
Problemas oculares ocorrem somente nos casos em que a pessoa não se cuida por muito tempo crédito: jcomp/ FreePik

Diabetes: 7 mitos sobre a doença

LEIA TAMBÉM

Educação

Municípios têm até 15 de março para enviar informações sobre o ICMS Educacional no SISEDU

20/12/2025
Esportes

Inter de Milão é eliminada pelo Bologna na Super Copa da Itália

20/12/2025
Esportes

Borussia Dortmund vence Mönchengladbach e sobe na tabela do Alemão

20/12/2025
Esportes

Paulo Pezzolano fala pela primeira vez como técnico do Internacional

20/12/2025
Esportes

Copa do Brasil: veja histórico dos duelos após empate no jogo de ida

20/12/2025

CATEGORIAS

  • Agricultura e Pecuária
  • Brasil
  • COLUNA DO LEAL
  • Economia
  • Educação
  • Entretenimento
  • Esportes
  • GOL DE PLACA
  • Lajeado
  • Miracema
  • Palmas
  • Papo de Skyna
  • Política
  • Saúde
  • Segurança
  • Tocantinia
  • Tocantinia
  • Tocantins

TÓPICOS

#Palmas #Tocantins #Lajeado 2° Farm Day Athletico COLUNA DO LEAL Copa do Nordeste Copão Tocantins Corinthians covid19 Dengue educação Entretenimento flamengo GOL DE PLACA Inter Lajeado Libertadores Miracema Palmas palmeiras Paris 2024 Política Seleção Brasileira São Paulo Tocantinia tocantins

POPULARES

Lajeado

Recesso Judiciário do Tocantins vai até 6 de janeiro

20/12/2025
Tocantins

Corpo com marcas de tiros na cabeça é encontrado no Rio Tocantins

20/12/2025
Tocantins

Rompimento de barragem atingiu ponto turístico no Tocantins; veja antes e depois

20/12/2025
Tocantins

Comerciante deixa local às pressas após rompimento de barragem no Tocantins: ‘Não conseguimos tirar nada

20/12/2025
Educação

Estudante da rede pública de Combinado é destaque pelo desenvolvimento de um programa de IA

20/12/2025
Logomarca Leal Junior

O site que busca sempre a notícia com credibilidade e transparência.

#SIGA-NOS:

MAIS RECENTES

  • Recesso Judiciário do Tocantins vai até 6 de janeiro
  • Corpo com marcas de tiros na cabeça é encontrado no Rio Tocantins
  • Rompimento de barragem atingiu ponto turístico no Tocantins; veja antes e depois

CATEGORIAS

ÚLTIMAS

Recesso Judiciário do Tocantins vai até 6 de janeiro

20/12/2025
Trecho do Rio Tocantins no município de São Miguel (TO) — Foto: Divulgação/Bombeiros

Corpo com marcas de tiros na cabeça é encontrado no Rio Tocantins

20/12/2025
  • Quem Somos
  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Política
    • Saúde
    • Palmas
    • Tocantins
  • Coluna do Leal
  • Gol de Placa

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Política
    • Saúde
    • Palmas
    • Tocantins
  • Coluna do Leal
  • Gol de Placa

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a utilizar este website está a dar consentimento à utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade.