Equipes da Polícia Civil do Tocantins montaram uma estrutura em Aguiarnópolis, por onde passava a ponte que desabou entre o Tocantins e o Maranhão, para identificar as vítimas da tragédia. Após a liberação para buscas submersas, a varredura por água está sendo feita por equipes dos Bombeiros dos dois estados e da Marinha.
A ponte desabou por volta das 14h50 deste domingo (22). A estrutura na BR-226 ligava o município tocantinense a Estreito (MA). Pessoas que estavam nas proximidades conseguiram filmar o momento exato em que a estrutura caiu.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foi montada uma estrutura que serve como Núcleo de Medicina Legal avançado no aeroporto da cidade. A ação tem apoio da Prefeitura de Tocantinópolis.
Um perito oficial médico, peritos criminais, agentes de necrotomia e papiloscopista estão atuando em duas tendas, uma para os familiares e outra para as equipes. O objetivo é agilizar a identificação dos corpos à medida que são encontrados, segundo o chefe do Núcleo de Medicina Legal de Tocantinópolis, Hydelgardo Henrique Martins Costa, responsável pela ação.
Na tarde desta quarta-feira (25), os corpos de um homem de 43 anos e de uma mulher, de 43 foram encontrados após o início das buscas submersas. Até então, a ação ocorria na superfície, já havia a suspeita de contaminação da água por cargas de ácido sulfúrico e defensivos agrícolas, que eram transportados por carretas que caíram no rio Tocantins.
Conforme a SSP, a primeira vítima foi encontrada por volta das 16h30 e os trabalhos dos peritos do Tocantins ocorreram na margem do rio, para depois serem levados ao IML.