As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro alcançaram 2,87 milhões de toneladas no mês de fevereiro, apresentando um crescimento de 7,3% em relação ao mesmo mês em 2023, segundo informou hoje a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA).
O primeiro bimestre acumulou, assim, 6,58 milhões de toneladas, um aumento de 7,9% na comparação com o intervalo de janeiro e fevereiro do ano passado.
A produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou o mês com 481 mil toneladas, uma redução de 13,1% em comparação a 2023. A redução também foi sentida no acumulado do primeiro bimestre, com redução de 11,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A associação enfatiza o empenho das empresas em garantir o abastecimento do setor da agricultura, especialmente em um contexto de “persistência de crises geopolíticas internacionais e dos desafios das mudanças climáticas e seus impactos nas logísticas de abastecimento”.
O Estado de Mato Grosso concentra o maior volume de entregas ao mercado, com o equivalente a 26,2% e um total de 1,72 milhão de toneladas. Em seguida estão os Estados do Paraná, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
As importações, por sua vez, somaram 2,52 milhões de toneladas no mês, representando redução de 4,3% na comparação com o ano anterior. Já o primeiro bimestre teve um aumento de 5% em relação ao ano anterior.
No porto de Paranaguá, principal porta de entrada, chegaram 1,71 milhão de toneladas, com crescimento de 21% em relação a 2023, representando 31,5% do total importado, segundo dados do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas do Estado de São Paulo (Siacesp).
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