Um homem condenado a mais de dez anos de prisão pela prática do crime de estupro de vulnerável, foi preso pela Polícia Civil do Estado doTocantins, por meio de ação realizada pela equipe da 22ª Delegacia de Xambioá, na manhã desta quinta-feira, 30.
Comandada pelo delegado-chefe da 22ª DP, Gilmar Silva de Oliveira, a ação foi deflagrada em cumprimento a mandado de prisão, por condenação definitiva, expedido pela Vara Criminal da Comarca de Xambioá.
A pena total do crime imposta ao autor ficou estipulada em dez anos e sete meses em regime fechado.
O crime
Durante o trabalho investigativo apurou-se que no ano de 2021, a vítima de apenas 12 anos de idade, na época, foi estuprada pelo condenado, que era seu vizinho.
“No dia do crime, o condenado aproveitou-se do fato de que a vítima se encontrava sozinha na residência, chamou-a no portão dizendo que queria um remédio, quando a adolescente veio atender, o homem já adentrou o local lhe empurrando e a levou para o quarto, onde a forçou a ter relação sexual. Apesar de gritar pelos vizinhos pedindo socorro, ninguém ouviu, pois as casas são afastadas, muradas e forradas”, frisou a autoridade policial.
Após consumar o crime, o autor ainda fez ameaças para que a menina não contasse nada a ninguém.
A família só tomou conhecimento do fato após perceber que a adolescente começou a apresentar um comportamento diferente do normal, passando a se mutilar e a agir com agressividade, atos que fizeram com que a família buscasse ajuda por meio de tratamento psicológico.
No decorrer do tratamento, após várias tentativas de abordagem, a menor contou o que de fato ocorreu enquanto residiam em Xambioá.
Prisão
Ao ser preso, o homem foi conduzido até a sede da 22ª DP onde foi submetido aos procedimentos legais cabíveis e posteriormente, recolhido à Unidade Penal Regional de Araguaína, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
Para o delegado Gilmar da Silva Oliveira, a prisão do condenado é uma resposta satisfatória a toda a família, à vítima e também à sociedade de Xambioá, tendo em vista tratar-se de um crime gravíssimo e hediondo.
“Com a prisão desse indivíduo que é condenado a mais de dez anos de prisão, a Polícia Civil cumpre mais uma vez seu papel institucional de investigar e prender autores de crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, que na maioria dos casos, causam danos muito sérios, tanto físicos quanto psicológicos”, frisou o delegado.