Em novo julgamento de Harvey Weinstein, 73, em Nova York, a defesa alegou que o ex-produtor, na verdade, “é quem foi abusado” nos caso em que é processado. As informações foram divulgadas pela revista americana Variety nessa terça-feira (3).
“Ele pagava passagens, hospedagem, levava para eventos. E agora está sendo acusado?”, disse o advogado Arthur Aidala, que classificou as relações como “transacionais” e consensuais.
Weinstein responde por duas acusações de ato sexual criminoso e uma de estupro, feitas por três mulheres.
“Se esse cara não fosse Harvey Weinstein, a gente sequer estaria aqui”, afirmou Aidala, que também atacou a credibilidade das vítimas: “São mulheres com sonhos quebrados.”
A promotoria, por outro lado, rebateu a argumentação. “O réu não é vítima aqui. E sugerir isso é ofensivo”, disse a promotora Nicole Blumberg.
O julgamento acontece após a anulação da condenação de Weinstein em Nova York, em abril, por erro processual. Ele segue preso, no entanto, por outra condenação em Los Angeles.