Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins
Em alusão ao mês em que é comemorado o dia da Consciência Negra, na manhã desta terça-feira, 11, a Polícia Civil do Tocantins, por meio da 7ª Delegacia Regional de Gurupi se fez presente em uma sessão solene realizada na Câmara de Vereadores de Gurupi.
Na oportunidade, o delegado-regional Joadelson Rodrigues Albuquerque foi um dos convidados do evento, promovido pela Vereadora Professora Alana. Na ocaisão, o delegado foi convidado a falar a respeito do combate ao racismo e a discriminação racial. Durante mais de 40 minutos, a autoridade policial discorreu sobre os procedimentos investigativos realizados pela Polícia Civil no tocante aos crimes raciais, frisando que além de investigar e indiciar autores, a PC/TO também realiza o acolhimento de vítimas desses tipos de delitos que ainda fazem muitas vítimas diariamente.
Ele também tirou uma série de dúvidas sobre como é o atendimento nas Delegacias de Polícia Civil e a aplicação da lei. O delegado também contou um pouco de sua trajetória pessoal até se tornar delegado de Carreira da Polícia Civil do Tocantins, conclamando a todos para que se conscientizem e lutem pelo fim do racismo.
O delegado Joadelson lembrou que para a Segurança Pública, a justiça social e o respeito à diversidade são pilares indispensáveis para uma atuação legítima e cidadã. Desse modo, a Polícia Civil tem trabalhado para que cada investigação, cada atendimento e cada ação institucional sejam guiados por valores éticos, humanos e republicanos — reafirmando que o racismo é crime, e que combater o racismo é também garantir paz e segurança à sociedade.
Por fim, o delegado esclareceu sobre as tipificações dos crimes e falou sobre os meios que os cidadãos têm para fazer as denúncias, a fim de que os fatos sejam devidamente investigados pela Polícia Civil.
“Em nome da Polícia Civil do Tocantins, agradeço à Câmara Municipal e à Professora Alana pela sensibilidade em promover este espaço de diálogo e valorização da cultura afro-brasileira. Reafirmo nosso compromisso com a defesa dos direitos humanos, com o respeito à diversidade e com a promoção de uma segurança pública mais humana, próxima e inclusiva”, concluiu a autoridade policial.







