Minutos após o anúncio da aplicação da Lei Magnitsky contra Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (22/8), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou comemorando o fato e mandou um recado endereçado à elite brasileira.
“Espero que a elite brasileira entenda que somente parando a perseguição, cujo único remédio possível é uma anistia dos fatos começando em 2019, para que não haja possibilidade de desengavetar qualquer desculpa para perseguir opositor político, é somente assim que a gente vai conseguir diminuir essa temperatura”, afirmou o parlamentar.
Além de Barci, um instituto da família do ministro, o Lex Instituto de Estudos Jurídicos, também consta entre as entidades sancionadas pelo governo Trump. Duas das filhas de Moraes também são sócias do instituto.
Em julho, o Departamento do Tesouro dos EUA já havia sancionado Moraes, acusando o magistrado de medidas arbitrárias e violação de direitos humanos.
O governo brasileiro já esperava novas sanções após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Articulador de punições contra ministros da Suprema Corte e políticos brasileiros, o filho do ex-chefe do Planalto já havia dito que a esposa de Moraes poderia se tornar alvo da Magnitsky.
Também há expectativa de que novas sanções aconteçam, de acordo com o influenciador Paulo Figueiredo, foragido da Justiça brasileira que atua como braço direito de Eduardo Bolsonaro nos EUA.