O dólar caía acentuadamente nesta quinta-feira, em linha com o apetite por risco internacional após o Federal Reserve ter reforçado a visão de que cortará juros este ano, enquanto, no Brasil, a Moody’s elevou a perspectiva do Brasil.
Às 9h10 (de Brasília), o dólar à vista caía 0,96%, a R$ 5,1430 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,15%, a R$ 5,1575. Na última sessão, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,1927 na venda, em alta de 1,52%.
O Ibovespa também deve repercutir a decisão sobre juros nos Estados Unidos e a classificação de risco de crédito do Brasil.
Na quarta-feira (1º), o Federal Reserve anunciou a manutenção das taxas de juros nos níveis atuais – entre 5,25% a 5,50% ao ano -, à medida que dados de inflação acima do esperado continuam a adiar o momento do primeiro corte nas taxas.
As autoridades afirmaram que precisam de ter confiança suficiente de que a inflação está sob controle antes de reduzirem os custos dos empréstimos, mas os números mais recentes não lhes deram essa garantia.
No cenário doméstico, a Moody’s reafirmou a classificação de risco de crédito do Brasil em Ba2 e alterou a perspectiva do país de “estável” para “positiva”, conforme comunicado da agência de rating.
Em seu comunicado, a agência creditou a atualização especialmente às perspectivas para o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Para a agência, este movimento é consequência da implementação de reformas estruturais ao longo dos mais governos recentes.
Após a atualização, o Tesouro Nacional informou, em nota, que o Ministério da Fazenda reafirma o compromisso do Brasil “com uma trajetória sustentável para as contas públicas, combinando esforços para melhorar a arrecadação e para conter a dinâmica das despesas.”
Na agenda, os investidores devem ficar de olho em possíveis manifestações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que cumpre agenda em São Paulo.
Ainda nesta sessão, o Banco Central fará leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de julho de 2024
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