“Divertida Mente 2”, o novo filme da Pixar, está em exibição nos cinemas desde o dia 20 de junho e já se tornou a maior bilheteria de 2024. A animação, que dá sequência ao filme lançado em 2015, fala sobre as novas emoções que chegam à vida da recém-chegada à adolescência, Riley.
As já conhecidas Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho, que há muito tempo administram uma operação bem-sucedida, não têm certeza de como se sentir quando os novos inquilinos, Ansiedade, Inveja, Tédio e Vergonha, chegam ao local.
À CNN, a animadora da Pixar, Bruna Berford relatou qual emoção “faltou” no filme da Disney. A brasileira, que faz parte do time de animação do estúdio desde 2020, foi responsável por dar vida aos personagens e cuidar da atuação deles.
“Como diz meu afilhado de cinco anos: saudade. Produção… Diretores, por favor, vamos colocar saudade”, diz, brincando.
Em seguida, ela explica a sua escolha: “Porque eu acho que é um sentimento que não tem nem tradução para o inglês. Como uma boa brasileira morando fora por tanto tempo, eu acho que saudade é o que reina por aqui. Gostaria muito de ver a saudade”.
Para o filme, Bruna conta que quase todo o departamento de animação da Pixar participou, ou seja, em torno de 100 pessoas. Em entrevista, ela ainda conta que, no estúdio, eles tentam manter um animador fazendo uma sequência, que são várias cenas juntas, para facilitar o processo de raciocínio para quem vai animar.
Na sexta-feira (28), Meg LeFauve, a roteirista do filme, afirmou, em uma entrevista, que a equipe da produção estudou colocar outras duas emoções, que não chegaram ao roteiro final.
“Acho que em termos emocionais, nós realmente tentamos por um bom tempo ter as emoções Humilhação e Culpa no filme”, revelou Meg em entrevista ao portal norte-americano Comic Book.
“Nós conversamos com muitos especialistas sobre elas. A humilhação não é uma coisa legal, porque é só sobre atacar você. A culpa tem a ver com assumir responsabilidades e é um comportamento, não quem você é”, complementou.
Meg, então, disse que a Humilhação e a Culpa ainda precisariam de mais tempo de desenvolvimento, o que viria de encontro com um foco dado à Ansiedade.
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