Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil avançou na redução da mortalidade infantil: entre 2000 e 2023, houve um recuo de 28,1 para 12,5 óbitos por mil nascidos vivos. No entanto, há ainda desafios a serem enfrentados, como combater à diarreia e às doenças respiratórias, que são, hoje, duas das principais causas de mortes de crianças no país, segundo especialistas convidados do “CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista” de sábado (13).
O tema do programa, comandado por Dr. Roberto Kalil, é “saúde infantil“. O especialista visita ao Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e conversa com Clovis Artur Almeida da Silva, professor-titular do Departamento de Pediatria da FMUSP, e com o Werther Brunow de Carvalho, professor-titular da UTI neonatal da FMUSP.
Ao longo da entrevista, Carvalho ressalta que o aleitamento materno é uma das principais formas de combater doenças e mortalidade infantil, principalmente entre os recém-nascidos. Isso porque o leite materno ajuda a prevenir infecções, além de trazer benefícios para a saúde materna.
Os especialistas também discutem o negacionismo em relação às vacinas, um fenômeno mundial que tem levado ao ressurgimento de doenças como o sarampo. Segundo Silva, o Brasil possui “um dos melhores programas nacionais de vacinação”, oferecendo imunização de forma gratuita. Já Carvalho reforça que a vacinação é um “ato de amor” dos pais pelos filhos.
O programa ainda traz o dado de que “10 a 15% das crianças e adolescentes do Brasil têm alguma doença crônica”, o que demanda um cuidado especializado e uma maior atenção.