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Home Agricultura e Pecuária

Devido à queda no preço, produtor deve reduzir área com arroz na próxima safra

Globo Rural por Globo Rural
02/09/2025
em Agricultura e Pecuária
Tempo de leitura: 5 minutos
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Exportações de arroz caíram 40% em outubro, aponta Abiarroz

Grãos de arroz — Foto: Nilson Teixeira / Epagri

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A queda dos preços do arroz no mercado brasileiro tem gerado reações tanto do governo federal, que aposta em incentivos ao setor com compras do grão para formação de estoques, quanto dos produtores, que planejam reduzir a área plantada para evitar baixas ainda maiores das cotações.

Essas estratégias foram parte de dois anúncios realizados nesta segunda-feira (1/9) durante a feira Expointer, em Esteio (RS). O primeiro foi da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que lançou um novo aporte de R$ 300 milhões para operações de Contratos de Opção de Venda (COV) para o cereal, com foco na safra 2025/2026.

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Já a estratégia dos orizicultores em reduzir área plantada foi confirmada pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), que anunciou as primeiras expectativas para a safra 2025/26 no Estado. Segundo o Irga, os agricultores do Rio Grande do Sul, maior produtor nacional de arroz, deverão semear 920 mil hectares com a cultura, um recuo de 5,17% em relação aos 970 hectares plantados na temporada 2024/25.

Os dois movimentos, do governo e dos produtores, tem objetivo semelhante: proteger os produtores diante de oscilações de mercado e assegurar um preço mínimo para o cereal. Atualmente, os preços do arroz em casca, de acordo com o indicador Cepea/Irga-RS, estão operando pouco acima de R$ 67 a saca de 50 quilos. Há um ano, a cotação estava acima de R$ 117 a saca.

“Esta próxima safra talvez seja uma das mais difíceis que já atravessamos”, destacou Denis Dias Nunes, presidente da Federação das Associações dos Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz). Para o dirigente, o recuo de área plantada pode ser ainda maior dependendo das condições de mercado.

Na cerimônia, também foi confirmado o pagamento a agricultores que venderam arroz para o governo na safra passada. No fim de 2024, a Conab conseguiu um crédito extraordinário de R$ 1 bilhão para o lançamento de COV. A intenção era comprar até 500 mil toneladas, com preço de R$ 87,62, acima do mínimo de R$ 63,64 estabelecido para a safra.

Houve pouco interesse pelos produtores, que consideravam a proposta desinteressante devido aos preços maiores do cereal no mercado, e apenas 91 mil toneladas de arroz foram negociadas.

Segundo o presidente da Conab, Edegar Pretto, a companhia garantiu algo em torno de 20% em cima da menor cotação, e hoje está pagando R$ 87 pela saca de 50 quilos. “O governo está com a mão estendida para quem produz. Convido o setor do arroz a fazer uma reflexão como no ano passado, e entender que o COV é uma boa alternativa para garantir preço”, afirmou.

Um dos produtores que fez o COV em 2024 foi Rodrigo Boaventura, de Tapes (RS), que vendeu 30 mil sacas de arroz à Conab. “Era uma estratégia que dava certa segurança. A gente tinha noção de que a área plantada ia aumentar, e com isso o preço cairia” explica.

Nesta nova safra, Boaventura não pretende reduzir a área plantada, que foi de 1 mil hectares, mas vai cortar custos com insumos. “Nosso terreno é muito baixo, alagado, não tem como substituir com outra cultura”, afirma. Além disso, o produtor espera fazer novos contratos de opção.

No entanto, lideranças do agronegócio gaúcho dizem que essas soluções não são suficientes para tirar a orizicultura da crise. “Estamos sendo penalizados por nossa eficiência, por nossa produtividade. É duro produtores festejarem uma redução de área, mas estamos quebrando com silo cheio”, afirmou o vice-presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Domingos Velho Lopes.

Segundo Lopes, os contratos de opção do governo são um remédio para o momento, mas não servem para o produtor no médio e longo prazo. “Colocar estoques nas mãos do governo nunca ajudou o setor produtor gaúcho”, afirmou. O vice-presidente da Farsul defende medidas que elevem o consumo de arroz no mercado interno, aumento das exportações e o uso do arroz para a fabricação de biocombustíveis, a fim de criar um mercado mais seguro para o setor.

Plantio de soja

Durante a cerimônia da Conab, o produtor Armando Garcia, de Eldorado do Sul (RS), assinou contrato de fornecimento de 50 mil sacas para a Conab. “Fechei o contrato a R$ 74 a saca no último leilão, um excelente negócio se comparado com os preços de hoje. Pretendo voltar a usar essa ferramenta”, afirmou. No entanto, Garcia também deve diminuir a área plantada nesta safra, que foi de 500 hectares no ano passado. “Vamos reduzir ao máximo todas as áreas marginais e, onde possível, substituir por soja”, afirmou.

Essa substituição é a tendência de vários produtores gaúchos. Segundo o Irga, a área plantada com soja em terras baixas (ocupando terras potenciais de arroz) deve ocupar 420 mil hectares na safra 2025/26, um crescimento de 12,19% em relação aos 375 mil hectares de 2024/25.

Garcia foi um dos produtores que negociou seu grão com a Conab no leilão de COV realizado no final de agosto, que comercializou 109,2 mil toneladas do grão, de um total de 110 mil toneladas. De acordo com balanço da operação realizado pela companhia, foram comercializados 4.044 contratos, o que representa 99,8% do total ofertado pela estatal.

O que é o COV

O Contrato de Opção de Venda (COV) garante ao produtor o direito de vender o produto na data do vencimento, a um valor pré-fixado. Se, neste momento, as condições da opção forem mais vantajosas que as de mercado, o vendedor exerce esse direito. A contraparte, neste caso, o governo, tem que adquirir o produto.

Se as condições de mercado estiverem mais vantajosas que as da opção, no momento do vencimento, o detentor do contrato pode não executá-lo e vender o produto a outro comprador. O contrato, então, se encerra, e a contraparte fica liberada de sua obrigação de compra.

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