A Polícia Civil de São Paulo deve concluir a investigação sobre a morte do secretário adjunto de Segurança de Osasco na próxima semana. Fontes ouvidas pela CNN relatam que foram ouvidas, ao todo, 18 testemunhas. São 16 guardas municipais, a esposa do acusado e o atual secretário de Segurança da cidade, José Virgolino de Oliveira.
Entre as descobertas dos investigadores, está um processo interno da Corregedoria da Guarda Municipal que foi arquivado. O relato era de um episódio de insubordinação e conduta inadequada em 2020. O caso foi arquivado, à época, por falta de provas.
Embora os investigadores ouvidos pela CNN tenham concluído que o guarda Henrique Marival de Souza agiu por impulso e não houve premeditação, dois agravantes foram apontados no inquérito: motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima. Isso porque o o secretário-adjunto de Segurança, Adilson Custódio Moreira, havia deixado a arma em casa. Ele também era guarda municipal.
Os agravantes serão adicionados ao crime de homicídio doloso e o guarda pode acabar pegando 20 anos de prisão nas contas dos investigadores.
Durante o depoimento, os guardas municipais que foram ouvidos relataram que Henrique Marival de Souza teria demonstrado sensação de “injustiça” e “descontentamento” com a mudança de função logo antes do crime, segundo fontes. Já o secretário de Segurança, José Virgolino de Oliveira, disse que estava de férias no dia do crime e que não conhecia o guarda. A esposa do atirador ficou calada.