sábado, 27 de dezembro de 2025.
  • Quem Somos
  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade
  • Vídeos
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Palmas
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tocantins
  • Quem Somos
  • Contato
PORTAL LJ
Sem resultados
Ver todos resultados
PORTAL LJ
Home Economia

Cresce o debate sobre o aumento do Bolsa Família e a perda do interesse em procurar emprego

Roberto Campos Neto trouxe à tona discussão crescente entre economistas e empresários: a expansão do programa social retirou pessoas do mercado de trabalho?

CNN por CNN
26/08/2024
em Economia
Tempo de leitura: 5 minutos
A A
CompartilharCompartilhar

A elite econômica global se reúne a cada 12 meses em um vilarejo com vista para as montanhas no interior dos Estados Unidos. Mais precisamente no Wyoming, o estado menos populoso do país. Em três dias, são discutidos os rumos da economia e o que os bancos centrais pensam em fazer. Neste ano, um tema inesperado surgiu: o Bolsa Família.

Ao discursar sobre como as decisões de bancos centrais chegam – ou não – à economia real, o presidente do BC brasileiro, Roberto Campos Neto, enumerou algumas hipóteses para a chamada perda de potência da política monetária e chamou atenção para o crescimento do programa social brasileiro.

ARTIGOSRELACIONADOS

Usina de Angra 3 — Foto: Eletronuclear

Eletronuclear tem caixa para três meses e quer renegociar empréstimos com bancos públicos, diz presidente

27/12/2025
Taiwan testa sistema de lançamento de mísseis fornecido pelos EUA — Foto: REUTERS / AGÊNCIA DE NOTÍCIAS MILITAR DE TAIWAN

Governo Trump condena sanções da China contra empresas dos EUA por venda de armas a Taiwan

27/12/2025

No painel “Reavaliando a Efetividade e a Transmissão da Política Monetária”, Campos Neto avaliou hipóteses para explicar a queda tão lenta da inflação pelo mundo. Globalmente, o brasileiro indicou algumas possibilidades relacionadas ao gasto público, intervenções no mercado financeiro e dívida pública.

E, ao avaliar nossa própria economia, chamou atenção para o fato de que os programas sociais cresceram muito nos últimos anos no Brasil. O tema é, aliás e há algum tempo, debate entre economistas e empresários.

Em Jackson Hole, Campos Neto destacou que o maior programa social brasileiro já beneficia 56 milhões de pessoas. Esse é o maior grupo da população brasileira, destacou, acima dos 43 milhões de ocupados e empreendedores.

O discurso de Campos Neto trouxe à tona uma fala ouvida discretamente há vários meses entre economistas preocupados com a inflação e entre empresários que têm reclamado do estrangulamento do mercado de trabalho.

Vários citam que a forte queda recente do desemprego pode ser explicada, sim, pelo crescimento da economia, mas lembram que não é possível ignorar o impacto da ampliação do programa social.

De inquestionável importância para oferecer dignidade econômica e social aos mais pobres, o programa social federal cresceu em duas frentes no pós pandemia: número de beneficiários e, principalmente, valor pago.

Antes da pandemia, o valor mínimo destinado a cada família era de R$ 89 como benefício principal. Havia, ainda, a possiblidade de valores adicionais de R$ 41 pagos a cada criança ou adolescente da família.

Atualmente, o valor mínimo é de R$ 600, com R$ 150 pagos adicionalmente a cada criança de até seis anos. Houve, portanto, aumento de 574% no valor principal desde a pandemia.

O aumento dos valores do programa social se confunde com a ação do governo para combater os efeitos da pandemia. Em 2020, com as cidades fechadas para evitar o vírus, o governo discutiu inicialmente o pagamento do chamado auxílio emergencial de R$ 400. Em uma articulação com o Congresso, o valor final aumentou para R$ 600.

No bolso, passos dados à frente são praticamente impossíveis de voltar. E é por isso que o valor segue até agora.

Economistas dizem que, como o valor do benefício já equivale a quase metade do salário-mínimo, muitos encarariam o pagamento como um desincentivo à busca por trabalho. Ou seja, diminui a mão de obra disponível.

Em Brasília, a Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social confirma a fala de Campos Neto. Houve forte aumento no número de beneficiários no programa social: atualmente, o Ministério cita 54,5 milhões de pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família. Em março de 2020, quando o coronavírus chegou ao Brasil, eram 40 milhões de pessoas.

Aumento de 36% ou quase 15 milhões de indivíduos.

Essa alta, porém, não é recente – e não tem a ver com o atual governo. Os grandes saltos aconteceram em 2022. Naquela época, o programa usava outro nome: era o Auxílio Brasil. O nome vigorou entre novembro de 2021 e fevereiro de 2023.

Nos 12 primeiros meses da pandemia, o programa ganhou mais de 3 milhões de novos indivíduos beneficiados. Em janeiro de 2022, porém, houve o grande salto: 6,4 milhões. Depois, em agosto do mesmo ano, outro pulo: 3,5 milhões de pessoas a mais no Auxílio Brasil.

No fim de 2022, ano das eleições presidenciais, 14,5 milhões de novas pessoas estavam sendo beneficiadas pelo Auxílio Brasil na comparação com o mês da chegada do vírus no Brasil.

Ao mesmo tempo, os números do IBGE mostram que houve queda do número de pessoas com mais de 14 anos e que estão não estão mais dispostas a procurar um trabalho. O número de pessoas que são consideradas fora da força de trabalho era um pouco acima de 60 milhões nos vários anos antes da pandemia.

Quando a Covid-19 chega ao Brasil, esse número explode para perto de 75 milhões de pessoas. Chegam as vacinas e a doença perde força, mas o número de pessoas fora do mercado trabalho nunca volta ao patamar anterior. O número atual gira em torno de 66 milhões – mais de 5 milhões acima do observado antes da pandemia.

Muitos economistas e empresários dizem que esse contingente pode ter decidido desistir de procurar um emprego porque recebem o programa social.

Curiosamente, o governo Lula alterou a curva do programa social. Além de mudar o nome do programa – e rebatizar para Bolsa Família, o número de beneficiários diminuiu.

Em janeiro de 2023, primeiro mês do atual governo, era 55,8 milhões atrelados ao programa. Desde então, o grupo diminuiu em 1,26 milhão de pessoas. Talvez seja o início do pente-fino tão prometido pela equipe econômica.

Anterior

Lira quer mais reuniões de Lula com deputados

Próximo

Flamengo anuncia a contratação do lateral-esquerdo Alex Sandro

Próximo

Flamengo anuncia a contratação do lateral-esquerdo Alex Sandro

LEIA TAMBÉM

Educação

Educação do Tocantins avança e entra no top 10 nacional da frequência escolar em 2025

27/12/2025
Política

Após caso Silvinei, Moraes decreta prisão domiciliar de Filipe Martins

27/12/2025
Educação

Estudantes do Tocantins conquistam 43 medalhas na 20ª edição da OBMEP

27/12/2025
Agricultura e Pecuária

TCP atinge movimentação recorde de contêineres em 2025

27/12/2025
Agricultura e Pecuária

Paraná deve colher 4,4 milhões de toneladas de mandioca

27/12/2025

CATEGORIAS

  • Agricultura e Pecuária
  • Brasil
  • COLUNA DO LEAL
  • Economia
  • Educação
  • Entretenimento
  • Esportes
  • GOL DE PLACA
  • Lajeado
  • Miracema
  • Palmas
  • Papo de Skyna
  • Política
  • Saúde
  • Segurança
  • Tocantinia
  • Tocantinia
  • Tocantins

TÓPICOS

#Palmas #Tocantins #Lajeado 2° Farm Day Athletico COLUNA DO LEAL Copa do Nordeste Copão Tocantins Corinthians covid19 Dengue educação Entretenimento flamengo GOL DE PLACA Inter Lajeado Libertadores Miracema Palmas palmeiras Paris 2024 Política Seleção Brasileira São Paulo Tocantinia tocantins

POPULARES

Tocantins

Nota de Pesar – Moisés Avelino

27/12/2025
Tocantins

Wanderlei visita mais uma escola que ficou sem andamento e lamenta: “100 obras paralisadas pelos interinos”

27/12/2025
Tocantins

Com mais de 9 mil itens, Assaí inaugura primeira loja em Araguaína

27/12/2025
Educação

Inscrições ao Sisu/2026 começam dia 19/01; Sistema utilizará notas dos 3 últimos Enem

27/12/2025
Tocantins

Correios não terão atendimento nas agências no feriado de Ano Novo

27/12/2025
Logomarca Leal Junior

O site que busca sempre a notícia com credibilidade e transparência.

#SIGA-NOS:

MAIS RECENTES

  • Nota de Pesar – Moisés Avelino
  • Wanderlei visita mais uma escola que ficou sem andamento e lamenta: “100 obras paralisadas pelos interinos”
  • Com mais de 9 mil itens, Assaí inaugura primeira loja em Araguaína

CATEGORIAS

ÚLTIMAS

Nota de Pesar – Moisés Avelino

27/12/2025

Wanderlei visita mais uma escola que ficou sem andamento e lamenta: “100 obras paralisadas pelos interinos”

27/12/2025
  • Quem Somos
  • Fale Conosco
  • Política de Privacidade

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Política
    • Saúde
    • Palmas
    • Tocantins
  • Coluna do Leal
  • Gol de Placa

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Categorias
    • Agricultura e Pecuária
    • Brasil
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Miracema
    • Política
    • Saúde
    • Palmas
    • Tocantins
  • Coluna do Leal
  • Gol de Placa

© 2024 Portal LJ - Todos os direitos reservados.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a utilizar este website está a dar consentimento à utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade.