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Como o aumento global de 1,6 graus pode afetar a saúde das pessoas? 

No último ano, a temperatura global ultrapassou pela primeira vez o limite de 1,5 graus definido no Acordo de Paris e especialista explica os impactos dessa alteração no corpo humano

CNN por CNN
13/01/2025
em Saúde
Tempo de leitura: 5 minutos
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Como o aumento global de 1,6 graus pode afetar a saúde das pessoas? 

O aumento da temperatura global impacta a saúde humana? Confira a opinião de uma especialista. • Créditos: Unsplash

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Na última sexta-feira (10), o Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas (C3S) divulgou um relatório que confirma que 2024 ultrapassou o limite de 1,5 graus Celsius, previsto para ser evitado no Acordo Climático de Paris, de 2015. Com esse aumento global, será que a saúde dos humanos pode ser afetada?

Para entender os impactos imediatos e de longo prazo do aumento da temperatura global na saúde humana, a CNN conversou com a especialista em saúde ambiental Helena Ribeiro, professora do Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP).

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No último ano, a temperatura global ultrapassou pela primeira vez o limite de 1,5 graus definido no Acordo de Paris. O aumento chegou a 1,6 graus Celsius em relação aos níveis pré-industriais, registrados entre 1850 e 1900.

Apesar de parecer pouco, especialistas alertam que essa elevação já está causando impactos significativos em diversos processos naturais do planeta.

Como o aumento da temperatura afeta a saúde?

Segundo Ribeiro, o aumento médio de 1,6 graus Celsius na temperatura global não traz consequências imediatas para a saúde humana, pelo menos a princípio.Play Video

No entanto, as mudanças e desequilíbrios causados por esse aquecimento afetam a atmosfera, o que gera mais ondas de calor intenso, frio extremo, chuvas torrenciais e secas severas em diferentes regiões do planeta.

Essas ondas de calor podem impactar o sistema cardiorrespiratório dos humanos, especialmente em idosos, crianças pequenas, gestantes, pessoas com baixa imunidade e grupos populacionais já afetados por doenças circulatórias e respiratórias.

“As ondas de frio também estão relacionadas a maior incidência de doenças respiratórias, como gripes, asma, pneumonia, bronquite, bronquiolite e podem representar risco para pessoas com doenças circulatórias, pois o frio contrai as artérias e veias, dificultando o fluxo sanguíneo e sobrecarregando o coração”, destaca a especialista.

Em curto prazo, as oscilações térmicas extremas, como ondas de calor e frio intenso, podem aumentar atendimentos médicos, internações e, em alguns casos, até a mortalidade.

A professora também explica que populações de baixa renda podem ser mais impactadas, já que fatores como moradia, materiais de construção, roupas, alimentação, hidratação e acesso a áreas verdes aumentam a vulnerabilidade a esses eventos climáticos.

Brasil pode ser mais afetado pelo calor

A docente da FSP-USP explica que, segundo projeções do IPCC, países localizados na zona tropical, como o Brasil, podem enfrentar um aumento maior de temperatura devido às mudanças climáticas globais.

Apesar disso, o clima tropical apresenta o benefício das chuvas de verão, que ajudam a reduzir a temperatura do ar por meio da nebulosidade e precipitação, o que acaba contribuindo para o conforto térmico.

Nas regiões frias do planeta, o aumento das temperaturas pode trazer alguns benefícios, como a diminuição dos custos com aquecimento e a viabilização do cultivo em áreas que antes eram congeladas. Porém, estudos realizados pela USP em São Paulo e no Paraná mostram que as ondas de frio podem causar efeitos negativos mais graves na saúde humana, incluindo um aumento de internações e mortes, especialmente entre idosos e crianças.

Como reduzir os efeitos do aumento de temperatura?

Além de agravar doenças respiratórias e circulatórias, o aumento das temperaturas na Terra pode expandir a área dos mosquitos transmissores da dengue e acelerar a reprodução de vetores de doenças infecciosas em regiões mais quentes. Por isso, é fundamental intensificar o combate à dengue; nesse caso, o uso de pesticidas nesse processo pode trazer novos desafios ambientais.

“Vários estudos comprovam que o aumento de temperatura em latitudes e altitudes mais altas tem levado à expansão da área de mosquitos transmissores da dengue e à maior rapidez na reprodução de vetores de doenças infecciosas nas áreas aquecidas”, descreve a professora.

No curto prazo, ações para mitigar os impactos na saúde humana incluem a instalação de tendas e espaços de resfriamento nas cidades, a distribuição de água para a população, a preparação de pontos de atendimento e a realização de campanhas educativas com orientações sobre os riscos e cuidados necessários.

Ribeiro destaca algumas ações precisam ser imediatas, entre elas:

  • Controle mais severo das emissões de gases de efeito estufa e de poluentes;
  • Mudança nas fontes de energia com redução acelerada do consumo de petróleo e carvão;
  • Plantio de árvores em larga escala;
  • Criação de praças, parques e jardins;
  • Intensa e extensa restauração florestal em toda a Terra;
  • Fim com lixões e aterros sanitários;
  • Aumento a coleta de gás metano dos aterros de resíduos existentes;
  • Reciclagem de resíduos;
  • Restauração de pastagens degradadas para reduzir a emissão de gases dos bovinos;
  • Redução do consumo de carne.

Enfrentar as mudanças climáticas e limitar o aumento da temperatura global exige ações urgentes e coordenadas. Reduzir as emissões de gases de efeito estufa, promover a transição para energias limpas, incentivar o reflorestamento e investir em tecnologias de captura de carbono são medidas essenciais para minimizar os impactos.

Em resumo, é crucial criar políticas públicas que adaptem as cidades e suas populações aos eventos climáticos extremos, a fim de garantir mais proteção à sociedade. O desafio é grande, mas o futuro do planeta e da humanidade depende dessas ações.

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